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'Seria prematuro eu falar sobre motivação política', diz Bolsonaro sobre tiroteio em Paraisópolis

Presidente diz que candidato ao governo de São Paulo Tarcísio Gomes de Freitas deve reforçar sua segurança

17 out 2022 - 13h34
(atualizado às 14h19)
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Presidente Jair Bolsonaro (PL) conversa com jornalistas ao chegar aos estúdios da TV Bandeirantes para participar do debate presidencial promovido pela emissora na noite deste domingo, 16
Presidente Jair Bolsonaro (PL) conversa com jornalistas ao chegar aos estúdios da TV Bandeirantes para participar do debate presidencial promovido pela emissora na noite deste domingo, 16
Foto: Renato Pizzutto/Band

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que ainda é cedo para dizer que há motivação política no tiroteio que obrigou a comitiva do candidato Tarcísio Gomes de Freitas a sair de Paraisópolis, na zona Sul de São Paulo, na manhã desta segunda-feira, 17. Bolsonaro afirmou que, mesmo assim, a segurança do candidato precisa ser reforçada.

"Eu recebi um telefonema do Tarcísio, algumas imagens também, tudo é preliminar ainda, então, eu não quero me antecipar, se foi uma ação contra a equipe dele, se foi uma ação isolada, se algum conflito já estava havendo na região. Então, seria prematuro eu falar sobre isso", declarou Bolsonaro, no Palácio do Alvorada durante pronunciamento ao lado do ex-senadores Arthur Virgílio (PSDB-AM) e Agripino Maia (União-RN), que declararam apoio a ele contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno.

Tiroteio interrompe agenda de Tarcísio em Paraisópolis:

O presidente ressaltou que na semana passada houve tiros contra uma igreja, em Fortaleza, onde a primeira-dama Michelle e a senadora eleita Damares Alves (Republicanos) participariam de um ato religioso. "O que eu sei é que há poucos dias teve uma ação de dois tiros numa igreja onde a primeira-dama se faria presente. O elemento foi preso, detido, confessou ser do Comando Vermelho e que os dois tiros foram para intimidar e evitar que muita gente comparecesse a esse evento da primeira-dama com a senhora Damares", afirmou Bolsonaro. "Então, isso está acontecendo, a gente lamenta, um caso já comprovado que tem a ver com questão política. O caso do Tarcísio, ainda não", emendou.

Pelo Twitter, Tarcísio informou que ele e sua equipe estavam "bem" e haviam sido "atacados por criminosos", sem dar detalhes. "O Tarcísio pode requerer aos órgãos competentes a segurança. Tenho conversado com ele sobre isso. Esse evento de hoje, sendo ou não contra ele, é um sinal de que ele deve se preocupar mais ainda com a sua segurança", disse o presidente.

De acordo com o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, Tarcísio e sua equipe foram retirados do local sem ferimentos. "O Tarcísio de Freitas já foi evacuado, não sofreu nenhum ferimento, nem ele nem a equipe que estava com ele. Pelas notícias, o único apreendido, não se sabe se é menor ou não, foi um dos atiradores e não houve maiores ferimentos, maiores problemas com outras pessoas", afirmou o ministro.

Bolsonaro e Heleno esclareceram, contudo, que o GSI não é responsável pela segurança do candidato ao governo de São Paulo. (COM BROADCAST)

Estadão
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