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Pesquisador aponta ‘maturidade’ em urna eletrônica: 'Difícil achar ponto de crítica'

Equipe da USP identifica maior dificuldade em encontrar falhas enquanto ataques controlados seguem em Teste Público de Segurança no TSE

4 dez 2025 - 18h56
(atualizado às 18h59)
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TSE organiza Teste Público de Segurança (TPS) das urnas eletrônicas
TSE organiza Teste Público de Segurança (TPS) das urnas eletrônicas
Foto: TSE

O Teste Público de Segurança (TPS) das urnas eletrônicas, em andamento desde a última segunda-feira, 1º, na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, conta mais uma vez com a participação de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP).  A instituição mantém desde 2021 um convênio com a Corte para aprofundar estudos de vulnerabilidade e propor melhorias permanentes no sistema eleitoral brasileiro.

Além de integrar os dias oficiais do Teste Público de Segurança, a USP mantém um trabalho contínuo de avaliação. Pelo convênio firmado com o TSE, pesquisadores da universidade realizam análises permanentes de código, simulações de ataque e desenvolvimento de soluções que podem ser incorporadas às próximas eleições. A participação no teste reforça essa atuação de longo prazo, funcionando como uma etapa adicional dentro de um processo que ocorre durante todo o ano.

Responsável pelo convênio, o professor Marcos Simplício, do Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (Larc-USP), afirmou ao Terra que os experimentos realizados pela equipe têm mostrado “boa maturidade” do sistema, apesar das tentativas intensivas de ataque promovidas pelos investigadores.

“Desde 2021 o convênio existe e a ideia é que façamos testes de segurança, assim como ocorre no teste público, mas nas dependências da própria USP, em busca de eventuais vulnerabilidades e correções. A gente tem acesso às mesmas coisas que o pessoal tem aqui: código-fonte, código compilado, todo o software de apoio, toda a documentação necessária para buscar qualquer tipo de melhoria no sistema”, disse Simplício.

Pesquisadores da USP participam de Teste Público de Segurança (TPS) das urnas eletrônicas, realizado de 1º a 5 de dezembro, no TSE, em Brasília
Pesquisadores da USP participam de Teste Público de Segurança (TPS) das urnas eletrônicas, realizado de 1º a 5 de dezembro, no TSE, em Brasília
Foto: TSE

Pesquisadores e voluntários tentam explorar falhas

A USP participa do Teste Público de Segurança das urnas com 17 investigadores e conta ainda com 27 voluntários, que realizam ataques controlados envolvendo:

  • Envio e recepção de dados,
  • Análise da coleta de votos,
  • Tentativas de exploração de possíveis brechas,
  • Testes contra softwares auxiliares e mecanismos de transmissão.

“A gente notou uma boa maturidade, muito mais difícil achar ponto de crítica. Quando entra um novo aluno, ele vem achando que dá para fazer alguma coisa e se depara com várias barreiras. Dá para dizer que está bem robusto. Não é fácil achar alguma violação, ainda mais alguma vulnerabilidade que prejudique uma eleição”, afirma Simplício ao destacar a evolução do sistema. 

Como o teste ainda está em execução, não há balanço parcial conclusivo. As análises finais serão apresentadas apenas após a consolidação de todos os resultados, conforme o cronograma do TSE.

Fonte: Portal Terra
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