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Em Campinas, candidatos se preparam para ocupar espaço estratégico na TV

De acordo com os partidos, por causa da pandemia, eleitor está mais em casa e tem menos dinheiro para a internet

7 out 2020 - 21h18
(atualizado às 22h54)
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CAMPINAS - A propaganda na TV, que começa nesta sexta-feira, dia 9, ocupará espaço estratégico nas campanhas para prefeito de Campinas, mesmo após uma eleição presidencial em que as mídias virtuais foram decisivas. Candidatos avaliam que, com a pandemia da covid-19, o eleitor está mais em casa e tem menos dinheiro para internet. A diferença é que agora a TV será usada para apresentar os concorrentes e também divulgar suas redes sociais.

O candidato Rafa Zimbaldi (PL) terá 2,44 minutos de programa eleitoral
O candidato Rafa Zimbaldi (PL) terá 2,44 minutos de programa eleitoral
Foto: Divulgação/Alesp / Estadão

"TV e rádio seguem imbatíveis. Um dos motivos é a falta de condição de acesso, da maioria, a pacotes de dados", diz Delegada Teresinha (PTB). Ela terá 17 segundos de programa eleitoral. "Ainda há o costume de ver TV."

"A Alessandra Ribeiro (candidata do PCdoB) gravará programas e irá a entrevistas", afirma Márcia Quintanilha, presidente do partido, que também terá 17 segundos de propaganda eleitoral. Para o presidente do PT, Carlos Orfei, a TV é importantíssima e uma boa oportunidade de chamar para as redes sociais durante o 1,17 minuto de propaganda gratuita.

Campeões de tempo na TV, o ex-secretário de Esportes Dário Saadi (Republicanos) e o deputado estadual Rafa Zimbaldi (PL) concordam com essa linha de pensamento a respeito do papel da TV. Saadi, com apoio de DEM, MDB, PSL e do PSB do prefeito Jonas Donizette, terá 3,23 minutos e Zimbaldi, com PSDB, SD, PSC, PP, Pros, Podemos e Avante, 2,44 minutos.

Os demais candidatos terão: Artur Orsi (PSD), 45 segundos; Dr. Hélio (PDT), 37 segundos; Wilson Matos (Patriota), 16 segundos; André von Zuben (Cidadania), 14 segundos, e Rogério Menezes (PV), 10 segundos. O cálculo dos números é da Justiça Eleitoral. Dr. Hélio ainda pede para aumentar seu tempo, com base nas cotas para negros definidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Ahmed Tarique (PMN), Edson Dorta (PCO), Laura Leal (PSTU) e Rogério Parada (PRTB) estão em partidos sem direito a TV.

Estadão
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