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Coligação de Lula vai ao TSE contra diretor-geral da PRF após operações

Peça apresentada à Corte pede intimação imediata de Silvinei Vasques, que já declarou voto em Jair Bolsonaro

30 out 2022 - 13h21
(atualizado às 13h56)
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O senador Randolfe Rodrigues acusou o Ministro da Justiça e o diretor-geral da PRF de ataques à democracia.
O senador Randolfe Rodrigues acusou o Ministro da Justiça e o diretor-geral da PRF de ataques à democracia.
Foto: André Dusek/Estadão / Estadão

A coligação 'Brasil da Esperança', que representa o candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques. A peça apresentada à Corte pede intimação imediata de Vasques, que declarou voto em Jair Bolsonaro (PL), e multa de R$ 500 mil por hora em razão das supostas operações da corporação que estariam dificultando o fluxo de ônibus e veículos de transporte público pelo País.

No sábado, 29, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, já havia proibido ações da PRF sobre o transporte público neste domingo, 30, para garantir a locomoção de eleitores para votar no segundo turno. No início da tarde, o magistrado determinou que a cúpula da PRF explique as razões de operações que foram denunciadas nas redes sociais.

Moraes cita no despacho uma publicação que acusa a PRF de promover blitz em Cuité (PA).

Em nota, a coligação de Lula diz ter recebido diversas denúncias, principalmente no Nordeste, de operações irregulares da PRF, o que aumentaria a abstenção pelo País. O petista fez forte campanha anti-abstenção ao longo das últimas semanas para manter a vantagem sobre o presidente Bolsonaro, candidato à reeleição.

"O senhor Ministro da Justiça e o diretor-geral da PRF não estão acima da lei. Eles atacam a democracia e um direito constitucional. Isso não será permitido!", afirma o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que integra a coligação de Lula.

Estadão
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