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Ato pró-Haddad lembra negros vítimas de violência no Brasil

Ato simbolizava 'sangue de jovens negros' e faz homenagem ao Mestre Moa do Katendê e à vereadora Marielle Franco

22 out 2018 - 21h23
(atualizado às 21h48)
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O ato de apoio ao candidato Fernando Haddad (PT) na noite desta segunda-feira, 22, teve uma série de manifestações artísticas. Em uma delas, uma bandeira do Brasil manchada de vermelho - simbolizando o "sangue de jovens negros" - era empunhada por atores que simulavam uma luta de boxe.

Ao final da apresentação, o grupo prestou homenagens ao Mestre Moa do Katendê, assassinado em Salvador em 7 de outubro por um eleitor do concorrente Jair Bolsonaro (PSL), e à vereadora Marielle Franco, executada em 14 de março.

O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, e sua vice na chapa, Manuel D´Ávila, participam de ato no Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (Tuca), na capital paulista, nesta segunda-feira, 22.
O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, e sua vice na chapa, Manuel D´Ávila, participam de ato no Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (Tuca), na capital paulista, nesta segunda-feira, 22.
Foto: Nilton Fukuda / Estadão

O ato, realizado no Teatro Tucarena, na zona oeste de São Paulo, reúne artistas, intelectuais, religiosos, sindicalistas e membros de torcidas organizadas. Tanto o palco quanto a plateia estavam lotados.

Guilherme Boulos, candidato derrotado do PSOL, fez um discurso contra Bolsonaro, a quem chamou de "projeto de ditador".

Boulos criticou ainda as declarações de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) sobre o Supremo Tribunal Federal (STF) e do próprio presidenciável do PSL, que, em vídeo transmitido para ato na Avenida Paulista, sugeriu "varrer do mapa os bandidos vermelhos".

"São palavras que nos revoltam", afirmou Boulos. Ele foi chamado ao palco pela mestre de cerimônias como uma liderança que "não se rendeu às sombras da neutralidade".

Houve gritos de "ditadura nunca mais", "Bolsonaro não" e "Brasil, urgente, Haddad presidente".

Estadão
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