Senador do RN: Aécio venceu “no Brasil mais moderno”

Governo do PT inicia contagem regressiva, diz Agripino Maia:

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O presidente nacional do Democratas (DEM), Agripino Maia, classificou na noite deste domingo o Estado de São Paulo como “locomotiva” do País ao avaliar o resultado da campanha do presidenciável pelo PSDB, Aécio Neves,  à Presidência da República. Apesar da derrota para a candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT), Aécio venceu entre o eleitorado paulista com mais de 60% dos votos. Agripino, por outro lado, é senador pelo Rio Grande do Norte.

“O Brasil tem uma locomotiva, e essa locomotiva chama-se São Paulo. Não é que São Paulo tenha dado a vitória a Aécio: deu uma vitória esmagadora a Aécio”, definiu.

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O senador potiguar citou outras regiões nas quais o tucano foi bem votado, tais como a Sul, além da Sudeste. “O Brasil produtivo do Centro-Oeste idem. Isso tudo tem que ser levado em consideração –não se vá, de longe, estimular a luta de classes, a luta de cor, nunca; acho que a tarefa principal da classe política vai ser a união do Brasil, nunca de desunião”, declarou. Mas ressalvou: “Agora, estamos constatando uma realidade. No coração do Brasil, no Brasil que produz, no Brasil mais moderno, a vitória de Aécio, a vitória da oposição foi acachapante”, concluiu.

"Trabalhei bastante", diz Serra

Para o ex-governador e senador eleito por São Paulo José Serra (PSDB), apesar da derrota, o resultado mostra “fortalecimento” do PSDB em relação à campanha de 2010 –quando ele foi derrotado por Dilma.

“Praticamente 50 milhões de eleitores apoiaram o partido; em 2010, tivemos 44 milhões. Isso mostra a força do partido e a capacidade de fazer a pauta das coisas que são fundamentais para o País”, disse. Sobre o desempenho pessoal de Aécio, Serra resumiu: “Trabalhei bastante, viajei muito, aliás, em todos os Estados aonde fui, ganhamos – no meu Estado foram dois terços, um resultado espetacular”.

Sobre o que deu errado para o PSDB não ganhar, o senador eleito foi irônico: "Sabe o que deu errado? A Dilma teve um pouco mais de votos que o Aécio. Dois milhões (de votos) são uma coisa tão pequena..."

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