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SP: Colégios particulares preveem diálogo e retorno optativo

Escolas têm adotado posições e estratégias diversas em relação à retomada das aulas

17 set 2020 - 05h10
(atualizado às 07h19)
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Colégios particulares da capital paulista têm estratégias e posições diversas sobre a retomada de aulas presenciais. Diretor-presidente do Colégio Bandeirantes, Mauro Aguiar vê demora para reabrir as escolas. "Um vexame internacional a cidade de São Paulo ser a única entre as cidades mais importantes do mundo que não priorizou a educação." O prefeito Bruno Covas (PSDB) estudou no colégio, na Vila Mariana, zona sul.

Escolas continuam fechadas por causa da pandemia do novo coronavírus
Escolas continuam fechadas por causa da pandemia do novo coronavírus
Foto: Leandro Ferreira/FotoArena / Estadão Conteúdo

Aguiar diz que no exterior há exemplos de reabertura sem alta de contágio e cita planos para retorno com segurança no Band. "A aula presencial será optativa dentro do limite de 20% dos alunos, evitando qualquer aglomeração, na entrada, durante aulas, na saída, inclusive calçadas. Fizemos um horário novo adaptado às circunstâncias. O ensino remoto continua." Ele prevê presença menor de alunos no início, mas acredita que aos poucos as famílias perceberão o rigor dos protocolos.

Já o Colégio Equipe, em Higienópolis, região central, pretende retomar o mínimo de aulas na escola se tiver aval da Prefeitura. "O trabalho será essencialmente on-line, com a possibilidade de marcarmos encontros presenciais para grupos específicos de alunos", diz a diretora escolar Luciana Fevorini, que considera positiva a permissão para reabrir em outubro para acolhimento e interação entre as crianças e jovens. A decisão será tomada com os pais.

A diretora do Colégio Pentágono, Patricia Nogueira, diz considerar a volta conforme as orientações do governo. A escola - que tem unidades no Morumbi, Alphaville e Perdizes - firmou uma parceria com o Hospital Albert Einstein para ações sanitárias. "Retomaremos as aulas de forma híbrida, com transmissão ao vivo pelas salas de aulas, que estão preparadas para este modelo. O esforço é para a volta ainda em 2020, pois os alunos tiveram prejuízos emocionais, além da aprendizagem."

Na Escola Gracinha, da região do Itaim Bibi, zona sul, uma pesquisa em agosto mostrou que 45% das famílias disseram que enviariam os filhos em caso de retomada das atividades. "No início, (haverá) retorno com 35% dos alunos, duas séries por período, subdivididas em grupos pequenos e estáveis. Encontros voltados para acolhimento e diagnóstico, ficando o trabalho mais pesado para o remoto", conta o diretor, Wagner Cafagni Borja.

Estadão
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