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Plano do MEC de mudar distribuição de verbas gera dúvidas

Ministério quer adotar critérios como inovação, empregabilidade e governança; novo modelo pode ser implementado em 2020

19 ago 2019 - 16h26
(atualizado às 16h32)
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O plano anunciado pelo secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Arnaldo Lima Junior, de atrelar os recursos para universidades federais a critérios como inovação, empregabilidade e governança levantou críticas e dúvidas.

A reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho, participou nesta segunda do 3º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, organizado pela Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca), em São Paulo
A reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho, participou nesta segunda do 3º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, organizado pela Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca), em São Paulo
Foto: Jeduca (@JeducaEduca)/Twitter / Estadão Conteúdo

"Me assustei um pouco com o que foi noticiado. Conheço a empregabilidade, somos o primeiro em inovação, mas não conheço o relatório do TCU (Tribunal de Contas da União)", disse a reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Denise Pires de Carvalho, em um evento sobre educação com Lima Júnior nesta segunda-feira, 19.

Como o Estado revelou, o MEC estuda mudar a forma de distribuir os recursos para as 63 universidades federais. A ideia é dar mais dinheiro para quem tiver melhor desempenho em indicadores como governança, inovação e empregabilidade, entre outros.

O novo desenho de distribuição das verbas pode começar a ser implementado a partir de 2020, mas já neste ano os técnicos estudam usar um dos indicadores - o ranking de governança do TCU - na hora de determinar quem terá prioridade no desbloqueio de recursos.

Na última edição do ranking do TCU, de 2018, as Universidades Federais de Lavras (UFLA) e de Mato Grosso do Sul (UFMS) figuraram no topo da lista e, pela regra, poderiam ser mais beneficiadas na liberação de verbas. O indicador mede aspectos como governança, estratégia, gestão e transparência. Entre as piores estão a UFRJ e a Federal de Roraima (UFRR).

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Estadão
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