Ataque em escolas: SP terá PMs de folga em ronda e quer um agente por unidade
Tarcísio diz que medidas visam a 'devolver a tranquilidade' ao ambiente escolar e podem ser adaptadas e melhoradas com o tempo
O governo de São Paulo anunciou na manhã desta quinta-feira, 13, medidas para aumentar a segurança em escolas do Estado. Além da contratação de psicólogos, policiais de folga vão reforçar as rondas escolares e seguranças privados atuarão dentro das unidades. As ações, antecipadas pelo Estadão, foram anunciadas durante visita do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), dos secretários de Educação, Renato Feder, e de Segurança Pública, Guilherme Derrite, do prefeito Ricardo Nunes (PSDB) à Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste da capital, onde uma professora foi assassinada a facadas por um aluno no mês passado.
Tarcísio enfatizou que o projeto é uma tentativa de frear os ataques e devolver a tranquilidade ao ambiente escolar, mas que ainda não há certezas sobre qual a forma mais eficaz e, por isso, as medidas podem ser adaptadas e melhoradas com o tempo. "Se vocês me perguntarem: 'Vocês sabem o que fazer?', (a resposta será) 'não'. A gente vai construir, vai ouvir os professores, os profissionais e tentar. Talvez a gente erre, talvez a gente acerte", afirmou.
"A gente quer dar tranquilidade para os pais e a gente não vai descansar enquanto a gente não proporcionar o resgate desse ambiente escolar seguro e superar essa onda de violência, ódio e intolerância", completou o governador, que conversou com professores e funcionários da Thomazia Montoro.
A ronda escolar será reforçada com o apoio das unidades de polícia e também com a oferta de 600 vagas para policiais de folga. O Estado também vai contratar cerca de mil vigilantes privados. Eles vão trabalhar de forma fixa nas escolas classificadas como de "maior risco" e atuarão desarmados.
SP vai reforçar o policiamento em escolas e contratar 550 psicólogos