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Apenas 16,7% dos médicos finalizaram inscrição para programa do governo

Balanço do Ministério da Saúde foi feito antes do prazo final, mas representa número bem menor do que o esperado para o programa Mais Médicos

26 jul 2013 - 09h28
(atualizado às 09h49)
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Apesar de 18.545 profissionais terem feito a pré-inscrição no programa Mais Médicos, somente 3.102 (16,7%) finalizaram a inscrição apresentando todos os documentos necessários, segundo balanço parcial do Ministério da Saúde. Os profissionais interessados em atuar no interior do País e nas periferias das grandes cidades receberão bolsa de R$ 10 mil mensais, mais benefícios como moradia e alimentação.

A previsão inicial do governo federal era atrair cerca de 10 mil médicos. O balanço divulgado ontem foi feito seis horas e meia antes do prazo final. Segundo o ministério, os pré-inscritos que não apresentarem os documentos serão desconsiderados. Um novo processo de seleção está previsto para agosto.

Ao todo, 3.333 cidades se inscreveram para receber médicos brasileiros e estrangeiros. Durante as duas semanas em que o edital esteve aberto, o Ministério da Saúde recebeu denúncias de que grupos se mobilizaram nas redes sociais um boicote para inviabilizar o programa Mais Médicos. A possível sabotagem consistia em uma mobilização de médicos para gerar alto número de inscrições e, em seguida, provocar desistência em massa, com a intenção de atrasar o cronograma do programa.

Lançado por medida provisória, o programa Mais Médicos tem como meta levar médicos para atuar durante três anos na atenção básica à saúde em regiões pobres do Brasil. O Mais Médicos ainda prevê a possibilidade de contratar profissionais estrangeiros para trabalhar nessas regiões carentes, apesar de brasileiros terem prioridade na seleção. A ampliação do número de vagas em cursos de medicina e da residência médica também faz parte dos objetivos do programa.

Entenda o 'Mais Médicos'
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa.
- As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais.
- No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros.
- O médico estrangeiro que vier ao Brasil deverá atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios.
- Criação de 11,5 mil novas vagas de Medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o país, além da inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).

Cronograma

Com o fim do primeiro período de inscrições, o Ministério da Saúde divulgará no dia 26 de julho o total de vagas existentes em cada cidade inscrita. E, até o dia 28, os médicos brasileiros que aderiram ao programa poderão escolher os municípios onde querem atuar pelo site www.saude.gov.br.

Em 1º de agosto será divulgada a relação de profissionais com registro profissional no Brasil que terão de homologar a participação e assinar um termo de compromisso até 3 de agosto. Dois dias depois, as escolhas serão validadas no Diário Oficial da União. As vagas remanescentes serão divulgadas em 6 de agosto. O processo de escolha nesta segunda etapa vai até 8 do mesmo mês e os resultados serão publicados em 13 de agosto.

Com informações da Agência Brasil.

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Fonte: Terra
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