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Transporte ferroviário cresceu nos últimos anos e ainda tem potencial a ser explorado

Com investimentos que chegaram a R$ 40 bilhões entre 2006 a 2015, o transporte ferroviário apresentou um salto nos últimos 20 anos.

3 jul 2019 - 15h18
(atualizado às 18h49)
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Mais rápido, mais barato e menos poluente, o transporte ferroviário tem potencial para impulsionar a logística brasileira e reduzir os problemas que o setor enfrenta há longos anos. Mas apesar de quase ter triplicado de 1998 a 2018, esse modal ainda é pouco explorado no Brasil, que ainda tem como principal via de transporte, as rodovias. Com investimentos que chegaram a R$ 40 bilhões entre 2006 a 2015, o transporte ferroviário apresentou um salto nos últimos 20 anos e não só financeiramente, a taxa de acidentes, por exemplo, foi reduzida de 70 para 17 por milhão de quilômetros de trens rodados.

Foto: DINO / DINO

Apesar do crescimento, impulsionado principalmente pela mineração, o modal ferroviário no Brasil ainda apresenta problemas como pequena extensão, apenas 15% da estrutura de transportes no Brasil, e a "baixa velocidade". Dados da ANTT mostram que a velocidade comercial média das concessionárias ferroviárias no Brasil é de cerca de 17 km/h -bem abaixo da média de 33 km/h das ferrovias de Classe I nos Estados Unidos. Além disso, a divisão das ferrovias entre diversas concessionárias, prejudica o tráfego de longa distância. No ano passado, a ANTT estimou que apenas 10% da carga ferroviária transitava por mais de uma concessão e de acordo com a CNI, 30% dos 29.075 km de ferrovias concessionadas encontram-se inoperantes ou simplesmente abandonadas.

Especialistas apontam que os principais motivos para essas falhas, são a falta de planejamento logístico do governo brasileiro que é interrompido a cada troca de representante e a forma como são feitas as concessões, que de apenas 30 anos não dão uma longa perspectiva de investimento para as concessionárias. Para comparação, nos Estados Unidos, planejamento de uma ferrovia é de longo prazo, em torno de 60 a 70 anos.

Uma rede ferroviária ampla e interligada beneficiaria todo o processo logístico e o escoamento das exportações brasileiras. O transporte rodoviário é eficiente e há décadas é o que faz a logística brasileira caminhar, porém há problemas como altos níveis de poluição, custos elevados, acidentes e maior incidência de roubo de carga, além da capacidade inferior. Um vagão graneleiro comporta, em média, 100 toneladas de grãos, enquanto um caminhão bitrem transporta apenas 36 toneladas, por exemplo.

De acordo com a Asia Shipping , maior integradora logística da América Latina, há diversos benefícios na adoção do transporte ferroviário como redução de acidentes, custos e problemas urbanos, além do aumento da capacidade de transporte. "Na Transport Logistic desse ano, a qual participamos como única representante latino-americana, o transporte ferroviário foi bastante discutido e acreditamos que essa pode ser uma das soluções para ampliar e melhorar a logística em nosso país, basta o governo e as empresas envolvidas acreditarem nesse modal e investirem nisso como deve ser feito", explica.

Website: http://www.asgroup-portal.com/pt

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