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Taxa Selic 2019: primeira reunião do Copom no ano mantém patamar

Manutenção da taxa Selic em 6,50% em 2019 influencia diretamente o rendimento de investimentos

8 fev 2019 - 11h01
(atualizado em 11/2/2019 às 11h45)
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Nesta quarta-feira (06/02), durante a primeira reunião realizada em 2019, o Comitê de Política Monetária (COPOM) decidiu pela manutenção da taxa Selic em 6,50% ao ano. É a sétima reunião seguida que a decisão é a favor da manutenção da taxa neste patamar, que está em seu menor índice desde março de 2018.

Foto: Fonte: reprodução / DINO

A manutenção da Selic é causada, principalmente, pelo cenário de inflação baixa e da economia ainda em recuperação. O comunicado oficial do COPOM afirmou que a economia brasileira está se recuperando gradualmente e que o cenário externo ainda é desafiador, mas que mostra redução e alteração do perfil de riscos.

Ainda segundo a ata do COPOM, para que a inflação permaneça baixa no médio e longo prazo, é preciso que aconteçam reformas e ajustes econômicos no Brasil. Para finalizar, o documento sinaliza que esse é o único caminho para possibilitar uma retomada econômica sustentável após período de recessão.

A decisão divulgada pelo COPOM já era esperada por muitos especialistas que acompanham o mercado financeiro. Era quase impossível pensar em uma mudança que alterasse o patamar da Selic agora, considerando que estamos no começo de um novo governo no Brasil.

Além disso, essa foi a última reunião do COPOM antes da troca de diretoria do Banco Central. Ilan Goldfajn, que assumiu o cargo de presidente do Banco Central em 2016, deixa o cargo e será substituído por Roberto Campos Neto, nomeado por Jair Bolsonaro.

Assim, já era esperado que, na última reunião sob o comando de Goldfajn, não haveria mudança no patamar na taxa Selic. Para completar, a expectativa é que na próxima reunião do COPOM, que acontecerá nos dias 19 e 20 de março de 2019, já com o Banco Central sob comando de Roberto Campos Neto, a taxa Selic ainda seja mantida em 6,50% ao ano.

Como a taxa Selic é usada como a taxa básica de juros da economia brasileira, ela é importante para diversos setores econômicos, inclusive para investimentos. Por isso, essas expectativas e resoluções devem ser acompanhadas de perto por investidores.

Grande parte dos investimentos encontrados no mercado financeiro são atrelados de alguma forma à taxa Selic. Sendo assim, qualquer alteração nessa taxa faz com que as aplicações fiquem mais ou menos atraentes para os investidores, principalmente em se tratando dos títulos de renda fixa.

Além de determinar o rendimento de alguns títulos do Tesouro Direto, a taxa Selic também influencia diretamente o Certificado de Depósito Interbancário (CDI). O CDI é indicador utilizado como base para calcular o rendimento dos principais títulos de renda fixa privados, como CDBs, LCIs, LCAs e LCs, por exemplo.

Se a taxa Selic sofrer alteração e subir, pode fazer com que os rendimentos de alguns títulos públicos aumentem e se transformem em alternativas mais interessantes. Além disso, caso a Selic esteja em alta, o esperado é que os títulos de renda fixa em geral ofereçam bons resultados e se tornem protagonistas no mercado de investimentos.

Por outro lado, com a Selic em queda, o rendimento dos títulos públicos também permanece em baixa, não oferecendo bons resultados aos investidores. Atualmente, é este cenário que atravessa o mercado financeiro. Dessa forma, os investimentos na renda variável estão ainda mais atrativos do que a renda fixa.

Website: https://artigos.toroinvestimentos.com.br/taxa-selic-o-que-e-tabela-acumulada-mensal

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