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Sociedade Paulista de Reumatologia e Associação Brasileira Superando o Lúpus fazem campanha no metrô para sensibilizar população sobre doenças

2 out 2019 - 12h37
(atualizado às 12h53)
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A campanha aconteceu no dia 1º de outubro, na Estação AACD da Linha 5- Lilás do metrô, e acontecerá novamente nos dias 7 (terça-feira) e 10 (quinta-feira) de outubro na Estação Paulista, Linha 4- Amarela.

Foto: Divulgação / DINO

A presença de doenças reumáticas na sociedade brasileira é uma realidade que precisa ser discutida: estima-se que 1% da população possui a artrite reumatoide, mais incidente em mulheres, e que a artrite idiopática infantil já não é classificada como uma doença rara.

Há muito que se conhecer pela sociedade e, com esse intuito, a campanha de esclarecimento nas estações do metrô objetiva sanar dúvidas que existem em torno dessas doenças, tanto para pacientes como para o público em geral.

Pessoas com artrite reumatoide e idiopática infantil apresentam, principalmente, problemas nas articulações que dificultam vários afazeres do seu cotidiano. O coordenador geral da associação, Eduardo Tenório, diz que, muitas vezes, um ato tão simples, como abrir uma garrafa de água, é um desafio para o paciente com essas doenças. Há também dificuldades em relação a crianças com a artrite idiopática, que sofrem nas escolas por conta da falta de informação sobre como ajudá-las.

Sociedade Paulista de Reumatologia esclarece

A Artrite Reumatoide (AR) é uma doença crônica, inflamatória, autoimune que se caracteriza pela inflamação das articulações e que pode conduzir à destruição do tecido articular e periarticular. Existe também uma ampla variedade de alterações extra-articulares. Sua ocorrência em países industrializados varia de 0,5 a 1,5% da população.

Segundo o presidente da SPR- Sociedade Paulista de Reumatologia, Rubens Bonfiglioli, geralmente os pacientes chegam ao consultório do médico queixando-se de dor nos dedos das mãos, punhos cotovelos, ombros e joelhos, porém outras juntas também podem estar doloridas como as articulações dos pés. A dor geralmente acontece nos dois lados do corpo, tanto à direita, quanto à esquerda.

É uma doença crônica porque não tem cura, mas se eficazmente tratada, tem bom prognóstico vital e funcional. Nos últimos anos, houve uma melhoria substancial no tratamento desta doença. A supressão da inflamação nos estágios iniciais da doença, ou seja, o tratamento precoce, pode resultar em melhoria substancial do prognóstico a longo prazo.

Por sua vez, a Artrite Idiopática Infantil é a doença reumática mais comum na infância, com predileção pelo sexo feminino e com surto até os 16 anos de idade. Trata-se de uma patologia caracterizada por artrite crônica, que causa incapacidades motoras aos portadores.

O presidente da SPR alerta para que não se confundam os sintomas na artrite idiopática infantil com os traumas decorrentes de quedas, que fazem parte das brincadeiras da infância e da adolescência. "Embora possam ser confundidos com traumas no início, dores e inchaços nas articulações que persistem e evoluem com rigidez de membros e dificuldades na movimentação não devem ser banalizados e a ida ao reumatologista deve ser feita rapidamente".

A campanha contou com integrantes da Associação além de reumatologistas da Sociedade Paulista de Reumatologia e psicólogos voluntários que tiraram dúvidas, falaram sobre a doença, mostraram como é possível ajudar indivíduos que tenham alguma dessas condições para tentar acabar com a discriminação que muitos deles sofrem no dia a dia.

Na campanha da Estação Paulista, haverá uma exposição com dados sobre as doenças e relatos de superação de pessoas que convivem com elas para acabar com a ideia de que os dois tipos de artrites levam logo à incapacidade.

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