Sementes de forrageiras: disputas por campanhas e promoções deverão aquecer o mercado

Busca incessante por promoções de sementes de qualidade estimula o lançamento de campanhas.

18 set 2017 - 16h47

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Quando os custos de produção estão em alta, o produtor procura por promoções que amenizam os gastos. De tempo em tempo, várias empresas lançam campanhas a fim de trazer clientes nessas situações.

De olho aberto, muitos produtores acabam por optar por empresas que tragam qualidade e preço. "As empresas que oferecem sementes de qualidade, com ótimo vigor e pureza, lançando campanhas estarão com grandes chances de fechar bons negócios", afirma Johnny Dreyer, técnico especialista em pastagens da Sementes Bioseeds.

De acordo com Johnny, o mercado está em ascensão devido a promessas de clima bom com boas possibilidades de chuvas regulares para os próximos meses.

É preciso conscientizar o produtor brasileiro a valorizar as campanhas confiáveis, com preços que não fujam muito do mercado, com empresas idôneas, que cumprem as entregas garantindo o sucesso das sementes nos campos de produção.

Em 2016, houve a produção de forrageiras e a adoção da técnica de integração lavoura-pecuária, para o controle de nematoides.

Outro fator que pesou nesse mesmo ano foi à redução das áreas plantadas das bachiárias, devido à falta de terra para o plantio por conta da demanda por soja, algodão e milho.

Em compensação houve aumento na área plantada da cultivar "Panicum Maximum" em duas regiões, São Paulo e Quirinópolis(GO).

Na safra passada, um período chuvoso entre os meses de maio e junho fez com que a produtividade das forrageiras não atingisse o esperado, especialmente com cultivares como Panicum Maximum (Mombaça, Tanzânia e Massai). Dessa forma, o preço das sementes se manteve em alta e fez com os sementeiros vissem uma elevação de 50% no valor da tonelada.

Agora em 2017, o cultivo está firme, devido, sobretudo, às condições climáticas.

A expectativa é de maior oferta de sementes para pastagem, vinculada também à maior qualidade.

Com as altas de preços em 2016, muitos produtores que precisavam reformar pastagem deixaram para fazer neste ano, já que precisam manter a capacidade e os níveis de produtividade já obtidos.

O valor das sementes forrageiras subiu 71%, em média, no Centro-Oeste, no ano passado.

Em 2017, os preços de sementes forrageiras iniciaram o ano com altas moderadas, de 2,1% em janeiro e de 0,8% em fevereiro.

Em março e abril, por outro lado, as quedas foram de 0,02% e 2,78%, refletindo o enfraquecimento da demanda, uma vez que o período de reforma das pastagens se encerra junto à época das águas.