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DINO

Robôs transformam a alimentação no Vale do Silício

Conheça as empresas que usam a robótica para vender e inovar quando o assunto é comida

23 jan 2019 - 13h23
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Quem passa pelo shopping Metreon, na esquina da 4th Street com a Mission Street, em San Francisco encontra a Cafe X, uma cafeteria composta por funcionários robôs. Eles são muito eficientes quando o assunto é preparar um bom café com leite, um cappuccino ou um chocolate quente e interagem com seus clientes dando até um tchauzinho depois da entrega do pedido.

Foto: DINO / DINO

No entanto, para a Cafe X funcionar com seus robôs baristas, há um longo trabalho humano por trás das máquinas eficientes que entregam até três bebidas em 40 segundos. E a ideia nasceu há alguns anos atrás, quando o idealizador Henry Hu estava no aeroporto de Changi, no Cingapura, e passou a observar os movimentos dos vários baristas que trabalhavam rapidamente em um espaço apertado, realizando uma série de movimentos muito mecânicos. Foi aí que lhe ocorreu que poderia ser desenvolvida uma forma muito mais eficiente de fazer tudo aquilo.

Quando ele finalmente chegou a conclusão que máquinas reais poderiam fazer a parte mecânica da produção de café para que os humanos tivessem mais tempo em interagir com outros humanos, nasceu a Cafe X. Em 2017, Henry inaugurou um pequeno quiosque, onde os robôs eram aperfeiçoados. Então, no início de 2018, ele abriu a primeira cafeteria totalmente automatizada em San Francisco.

Com os robôs baristas trabalhando um problema muito comum nas cafeterias têm sido solucionado: o cliente indeciso que trava o restante da fila sem saber ainda o que quer pedir praticamente não existe mais.

Na Cafe X, é possível fazer o pedido via aplicativo, antes mesmo de chegar a cafeteria e depois dar aquela passadinha rápida apenas para retirar a bebida. Os robôs combinam machine learning com robótica e fazem praticamente tudo: selecionam o copo, passam o café, acrescentam algo que o cliente queira como leite ou açúcar e entregam a bebida quentinha.

Outro problema solucionado é que o nome do cliente passa a ser registrado na bebida corretamente. Enquanto alguns baristas hoje escrevem à mão o nome do cliente, podendo errar a grafia, com os robôs que preparam o café isso é praticamente impossível, visto que os robôs se baseiam no código pessoal inserido pelo cliente para preparar o pedido e retiram o nome do cartão de pagamento.

A companhia garante a qualidade do café e a seletividade dos grãos que utiliza e não suprime a presença humana na cafeteria, visto que os consumidores sempre querem tirar dúvidas sobre o produto ou fazer alguma pergunta sobre a máquina. A Cafe X está em modo de captação de recursos, com o objetivo de expandir totalmente o negócio, além de fabricar mais máquinas de café.

Eatsa

Outro estabelecimento que entrega seus produtos e serviços de forma automatizada é a rede de restaurante Eatsa. Fundada em 2015, a rede já teve estabelecimentos no Distrito de Columbia e em Washington DC, mas atualmente, mantém dois restaurantes em San Francisco, na Califórnia.

Ao entrar no restaurante não há garçons, nem caixas e muito menos atendentes. Há apenas alguns funcionários que orientam os clientes sobre quais são as telas livres para fazer o pedido.

As pessoas que preparam as refeições ficam por trás de toda tecnologia que entrega a comida. Os clientes ao entrar passam o seu cartão de crédito em uma das telas sensíveis ao toque e, em seguida, podem escolher os itens do menu. Os pratos listados tem inclusive informações nutricionais que podem ser consultadas.

Após escolher, em poucos minutos, o pedido surge em um pequeno cubo (que lembra um pequeno forno) por trás de uma tela touchscreen que exibe o nome do comprador.

Zume Pizzas

Os robôs também têm atuado no mundo das pizzas aliando inteligência artificial e robótica  e focando na rapidez nos processos. É caso da empresa Zume que desde 2015 entregou aos robôs a responsabilidade de produzir pizzas com agilidade. Os robôs moldam a massa e encaminham para uma etapa em que será espalhado o molho.

Em seguida, uma pessoa assume a tarefa de aplicar o recheio da pizza , já que o peso dos recheios pode variar conforme a categoria. Depois disso, a pizza já é dirigida para o caminhão de entrega que é equipado com fornos e enquanto a pizza está a caminho, ela vai assando, aproveitando o tempo de entrega para produção.

O valor das pizzas varia entre US$ 10 e US$ 20 e inclui entrega. E seus idealizadores tentam a expansão do negócio, visto que hoje a Zume só atua numa área do Vale do Silício próximo a sua sede. De acordo com informações extraídas do portal Thomasnet, recentemente foi relatado que a SoftBank está em negociações para investir US$ 750 milhões na empresa de pizzas e a Zume diz que eles estão trabalhando duro para expandir.

Oportunidades

Muitos empresários brasileiros conseguem conhecer o universo dessas companhias por meio de missões de negócios. A empresa Imersão Internacional de Negócios (IIN) realiza durante o ano várias expedições com empresários para o Vale do Silício e a cafeteria Cafe X, bem como a rede Eatsa já estiverem na programação da IIN.

Para o diretor de negócios da IIN, André Bianchi, visitas a empresas como essas oferecem aos empresários a chance de identificar novas oportunidades para potencializar as vendas aqui no Brasil. "Além de fazer novos parceiros estratégicos e firmar parcerias com fornecedores a fim de reduzir custos", afirma Bianchi.

As missões de negócios da IIN em 2019 iniciam em fevereiro e ao longo do ano diferentes grupos de empreendedores ou simpatizantes com o empreendedorismo visitam o Vale. A ideia da empresa é expandir o contato com mindset internacional para outros países também. Para saber mais, acesse o site da IIN em: http://missaonovaledosilicio.com.br

Website: http://missaonovaledosilicio.com.br

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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