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Por que apenas 5,6% dos brasileiros falam inglês?

16 set 2019 - 18h36
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Além disso, segundo uma outra pesquisa, da EF Education First (EF), empresa de educação internacional especializada em intercâmbio, o Brasil integra o grupo de países com "proficiência baixa" tendo caído, aliás, da 41ª para a 53ª posição no ranking mundial no ano passado.

Foto: "Designed by Freepik" / DINO

Para a EF, os problemas na área da educação e distribuição de renda são as causas do baixo desempenho. "Os sistemas educacionais de baixo desempenho e altos níveis de desigualdade econômica dificultam os esforços para melhorar a proficiência no idioma em países como o Brasil", revela em nota. A afirmação reitera o que o estudo da British Council revelou: o nível de conhecimento do idioma inglês é decorrência direta das oportunidades educacionais a que os brasileiros têm acesso.

Foco na curta duração do curso e não na proficiência do idioma é uma das causas

A maior parte dos brasileiros tende a desejar um "ensino rápido". O que dificulta muito o domínio da língua inglesa. Para 88% das pessoas que pretendem fazer um curso de inglês no Brasil, a formação não deve durar mais de 2 anos. De olho nesse filão, muitas empresas se dedicaram a oferecer no mercado programas de curtíssima duração. Algumas prometem o ensino da língua em 18 meses.

Mas, para aprender inglês, é necessário dedicação e comprometimento ao longo prazo. De acordo com o CEFR (Common European Framework of Reference), ao menos 500 horas de estudo são necessárias para atingir um nível intermediário de domínio do idioma.

Já para quem pretende adquirir fluência em inglês, é preciso ainda mais tempo de dedicação: cerca de 1000 a 1200 horas de estudos é indispensável ainda segundo o CEFR.

Muitos brasileiros também não falam inglês por falta de perspectiva de aplicação da língua

Será que vai valer a pena mesmo tanto tempo aprendendo? Esse é um dos principais questionamentos que muitos brasileiros se fazem antes de se matricular em uma escola de idiomas. Principalmente naquelas em que a duração do curso de inglês é mais extensa como a recomendada pelo CEFR.

Em muitos casos, a falta de perspectiva de aplicação do conhecimento no cotidiano acaba sendo um dos motivos para os brasileiros não falarem inglês. Ou seja, para muitos, é como se aprender a língua estrangeira fosse mais uma questão de status do que de empregabilidade. Então por sentirem que não terão onde praticar o idioma após a conclusão do curso, acabam não começando sequer o estudo.

Ter um objetivo de vida ou carreira incentiva o brasileiro a falar inglês

Adquirir a fluência na língua inglesa foi fundamental na vida de João Henrique Vogel. Após 9 anos aprendendo a língua inglesa em uma escola de idiomas no Rio de Janeiro, ele teve como se formar na Harvard University.

Durante as entrevistas do processo seletivo da faculdade americana, o jovem ainda foi elogiado pelos recrutadores por falar inglês muito bem e sem sotaque. Seu inglês fluente também permitiu que ele atuasse em empresas norte-americanas e hoje em dia é sócio-fundador de uma startup no Brasil.

Outro exemplo interessante é o de Assis Junqueira Eloy. O brasileiro aprendeu a falar inglês estudando 8 anos em um curso de idiomas no Paraná. Segundo ele, sem falar inglês fluente não teria se tornado assistente da atriz Megan Fox.

Mas, o domínio da língua inglesa não é só para quem planeja carreira internacional. Isso porque o conhecimento do idioma também abre portas para conquistar vagas de emprego em nosso país.

Por que é tão importante aprender inglês?

Além de ser uma importante ferramenta de comunicação e a principal língua dos negócios, saber falar inglês funciona como um fator de ascensão social no Brasil. Uma pesquisa feita pelo site de empregos Catho afirma que um profissional que possui fluência no idioma pode ter o salário até 61% maior do que o de pessoas que não dispõem dessa qualificação.

O levantamento revela também que o domínio do idioma está diretamente ligado ao nível hierárquico. Funcionários que exercem funções de níveis júnior/pleno/sênior ou trabalham como assistente, auxiliar e operacionais, recebem salários 45% e 18% maiores, respectivamente. Portanto, quem almeja progresso na vida profissional deve considerar adquirir fluência em inglês. Em tempos de crise, especialmente, esse fator pode fazer toda a diferença.

Diante dessas informações, é possível concluir que escolher uma boa escola de idiomas colabora bastante no processo de aprendizagem e aprimoramento na língua inglesa. O que é uma ferramenta fundamental para atingir objetivos de vida, abrir novas oportunidades na carreira e até conquistar sua ascensão social.

Website: https://www.ccaa.com.br/

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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