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DINO

Intolerância a produtos químicos pode estar relacionada à doença chamada Sensibilidade Química Múltipla.

A doença é rara e está sendo estudada por organismos de saúde.

24 jan 2021 - 23h26
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Cheiro forte é algo que normalmente pode provocar um incômodo em algumas pessoas, mas em um determinado grupo pode acarretar sintomas fisiológicos que podem ter impactos na saúde e na rotina pessoal desses indivíduos. Cientistas estudam o motivo de algumas pessoas desenvolverem estes sintomas com mais intensidade, o que é conhecido como Sensibilidade Química Múltipla. A SQM (Sensibilidade Química Múltipla) pode também ser conhecida como Intolerância Química Severa e é uma doença rara e de difícil diagnóstico. O processo da doença se dá na ação do produto químico diretamente sobre as células do organismo, levando o corpo a reagir expressamente a esse contato e assim desenvolver os sintomas. Para identificar se esse é o caso do paciente, exames médicos diferenciados precisam ser aplicados para uma melhor leitura do diagnóstico por parte do médico responsável pelo caso.

Foto: DINO / DINO

Muitos pacientes que buscam ajuda médica nesses casos chegam relatando reações como dor de cabeça, reações na pele, vômito e outros efeitos, porém, em muitos deles pode se tratar de uma doença alérgica respiratória ou de pele, por exemplo. O que ocorre nesses casos é que o paciente alérgico possui uma mucosa já normalmente inflamada. Essa inflamação faz com que a região seja mais sensível a cheiros e contatos com produtos químicos e isso faz com que a mucosa desse paciente responda com mais sensibilidade. Dessa forma, não quer dizer que todos os pacientes que sentem algum tipo de sintoma possuem necessariamente a Síndrome Química Múltipla. Por isso é muito importante o acompanhamento e diagnóstico médico, para que cada quadro clínico seja estudado pelo profissional de saúde. 

Outra importante ação é quanto ao controle do ambiente, que é  o conjunto de cuidados que a pessoa tem com o espaço físico em que ela vive, seja em casa ou no escritório, por exemplo. O médico Marcello Bossois coordena há quinze anos o Projeto Brasil Sem Alergia no Estado do Rio de Janeiro e destaca a importância dos cuidados com a limpeza do ambiente. Além da rotina de limpeza, ele orienta que os pacientes devem evitar a convivência com objetos que normalmente acumulam poeira e ácaro, como bichos de pelúcia, tapetes e cortinas. 

O Projeto Brasil Sem Alergia costuma receber em suas redes sociais, dúvidas sobre assuntos relacionados à saúde. Essa procura se intensificou depois do início da epidemia. O projeto conta hoje com um canal no YouTube e possui algumas listas de reprodução de vídeos onde o médico se aprofunda em alguns temas.

Em alguns casos, os sintomas da Sensibilidade Química Múltipla podem ser confundidos com outras doenças alérgicas. É então necessário buscar orientação médica para que através de exames específicos seja identificado o real caso de cada pessoa. Somente após a confirmação do que acomete o paciente é que o tratamento pode ser definido. O Brasil Sem Alergia tem ajudado na identificação de algumas doenças e na melhoria do quadro da saúde respiratória desses pacientes, algo que durante a pandemia se torna ainda mais essencial.

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