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Gestão de prédios por novos síndicos cresce 16% em SP

Mas reeleição ainda é predominante, aponta Lello; administradora aponta os cinco principais erros de quem assume o cargo pela primeira vez

29 mai 2017 - 13h37
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Pela primeira vez em muitos anos houve crescimento do número de síndicos que se elegem para exercer o primeiro mandato no cargo na cidade de São Paulo. É o que aponta levantamento da Lello, maior administradora do setor no Estado, com base em 1,9 mil empreendimentos residenciais onde vivem cerca de 800 mil pessoas.

De janeiro a abril 35% dos condomínios elegeram síndicos novos, contra 30% em 2015, o que representa aumento de 16,6% em relação aos 30% de 2015. Em 2016, 31% dos síndicos foram eleitos pela primeira vez. A comparação com anos anteriores já é possível porque a grande maioria das assembleias que elegem síndicos acontece nos quatro primeiros meses do ano.

O índice médio de reeleição de síndicos nos condomínios de São Paulo foi de 70% nos últimos 15 anos. Antes disso, era de 90%, segundo a Lello. Neste ano, ficou em 65%.

A administradora elencou cinco erros principais que acontecem na primeira gestão de síndicos em São Paulo:

1) Querer mostrar trabalho, mas sem planejamento, mudando tudo muito rápido em todas as frentes, sem resultados práticos.

2) Centralizar as decisões sem ouvir o conselho ou os condôminos.

3) Fazer economia a qualquer custo, trocando fornecedores-chave para o condomínio como, por exemplo, o fabricante de elevadores.

4) Não ter se preparado para a função, o que prejudica a gestão.

5) Não ouvir a experiência do antecessor.

Segundo Angélica Arbex, gerente de Relacionamento com o Cliente da Lello Condomínios, é fundamental que os candidatos a síndico pela primeira vez estudem e se preparem para exercer o cargo. "Hoje existem cursos, livros e portais específicos que podem ajudar a conhecer mais sobre a função".

Ela afirma ser importante também que, ao serem eleitos, os novos síndicos procurem ouvir os moradores e suas principais queixas sobre o prédio, anotando tudo e focando o planejamento da gestão nos problemas mais importantes a serem atacados. "Falar com o ex-síndico é essencial para que o novo ocupante do cargo possa aprender com os erros e acertos do antecessor", diz.

Angélica diz ainda que o novo síndico precisa fazer um planejamento claro e detalhado de trabalho, com apoio da administradora. "Um erro grave é a economia burra, como a troca de fornecedores de maneira intempestiva, sem uma análise aprofundada", afirma. Outro equívoco, segundo a gerente da Lello, é imaginar que será bem avaliado se mantiver o mesmo valor do condomínio em detrimento da sua manutenção e conservação. "O prédio e suas áreas comuns precisam estar em constante atualização visando à valorização patrimonial, deixando, assim, os apartamentos com maior valor de venda", esclarece.

Por fim, Angélica Arbex pontua que, se o síndico novo não souber de algo ou não conhecer, ele não deve "chutar". "Pedir ajuda profissional especializada, nesses casos, é a melhor solução".

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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