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Estudo aponta que mulheres faturam mais do que homens ao fundar startups

30 ago 2018 - 17h39
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Atualmente, o número de empresas fundadas por mulheres tem demonstrado que suas receitas são maiores do que dos empreendimentos criados pelos homens, embora sejam eles quem recebam mais recursos, só que com menos faturamento.

Segundo estudos realizados pelo BCG (Boston Consulting Group), startups criadas por mulheres são menos beneficiadas em investimentos, porém, contam com faturamento de 78 centavos para cada dólar de financiamento, mais da metade do que o alcançado pelos homens (31 centavos).

Os resultados apontados são frutos da parceria da BCG com a MassChallenge, rede que ajuda a acelerar startups. Em conjunto, ambas elevaram US$ 3 bilhões em auxílio e fizeram gerar mais de 80 mil oportunidades de trabalho.

Em 42% dos negócios, há, pelo menos, uma mulher como sendo a fundadora. Foram consideradas, no estudo do BCG, 350 startups, sendo 258 implantadas por homens e 92 instituídas por mulheres. As startups criadas pelos homens foram contempladas com mais que o dobro de investimento (US$ 2,12 milhões) se comparado com as que foram fundadas por mulheres (US$ 935 mil). Porém, ainda com esse investimento mais elevado, as startups dos homens alcançaram uma média de 10% a menos no faturamento, com resultado de US$ 662 mil, inferior a US$ 730 mil das startups de mulheres.

Qual a razão para esse avanço tão acelerado?

De acordo com a instituição, as mulheres recebem mais perguntas do que os homens quando apresentam seus negócios aos investidores. Essa é uma questão mais ligada ao aspecto do comportamento do que à falta de recursos para investimento. Além disso, elas não costumam responder de forma direta às críticas e as consideram como uma espécie de opinião, o que também pode impactar na decisão dos investidores.

Já os homens são mais predispostos a prever resultados mais otimistas, o que passa mais confiabilidade aos investidores. A consultoria afirma que os investidores, geralmente, não têm muita afinidade com as atividades e produtos oferecidos por organizações criadas por mulheres e que visam atender a outras mulheres.

Diante dessa visão, o que se vê é a desvantagem para as fundadoras, uma vez os investidores analisarão com menos intensidade suas ideias. Em pesquisa realizada com algumas entrevistadoras, elas disseram que suas ofertas são voltadas para o segmento infantil ou de beleza baseadas em sua experiência pessoal e esperavam que fossem reconhecidas pelo público masculino.

O BCG alerta aos investidores que busquem compreender os preconceitos que expõe as fundadoras em desvantagem. Ainda, apoia que as mulheres criadoras de startups possam trabalhar no ecossistema com a finalidade de ajudar a minimizar esse empecilho de investimento entre homens e mulheres.

A StartSe é uma empresa que atua como uma ponte intermediária entre as empresas e as fintechs ou startups, por meio de eventos e cursos que mostram mais o lado estratégico do mercado e a busca de empresas que querem investir em startup ou precisam encontrar novas tecnologias e estratégias que uma fintech ou startup podem oferecer.

Website: https://startse.com/

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