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Como o comércio exterior pode vencer os desafios do Coronavírus

Diversas alternativas estão em curso e ações diferenciadas em todo o mundo vão abrindo caminhos.

17 dez 2020 - 09h34
(atualizado às 10h08)
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Muitas ações econômicas foram discutidas e implantadas em todo o mundo, mas segundo a administradora de empresas, Tatiana Oliveira da Silva, as recentes e promissoras notícias de uma vacina eficaz contra o Coronavírus têm impulsionado o mercado internacional e os investimentos para 2021. "Estatísticas e análises de muitos economistas mostraram que a pandemia da Covid-19 levou a economia mundial para uma recessão, dado inclusive divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), mas isso vem mudando".

Foto: DINO / DINO

Para Tatiana, cuja formação tem ênfase em Comércio Exterior, as expectativas são boas até 2023, mas ainda assim a América Latina prevê um crescimento de PIB bastante tímido, quando comparado aos números pré-pandemia, em 2019. Em levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no segundo trimestre de 2020, em relação à velocidade de recuperação da atividade econômica mundial, o crescimento do comércio em 2021 poderá ser de 4,0%, 7,0% ou 10,0%.

"Parece natural uma lentidão na retomada, visto o altíssimo índice de desemprego, redução do consumo e aumento da inadimplência que cerca o mundo". Para a administradora, a crise traz efeitos mais duradouros para os jovens, devido à baixa probabilidade de conseguirem empregos, desestimulando a procura, aumentando a informalidade e a exclusão no mercado de trabalho.

De acordo com Tatiana, para vencer este desafio, governantes e economistas preveem programas de requalificação e reciclagem profissional para os jovens, com subsídios monetários para garantir a frequência e a participação. "Em uma etapa posterior, as empresas podem oferecer estágios e ter, inclusive, incentivos fiscais por adotar esta prática".

A adoção de medidas setoriais, que desenvolvem planos estratégicos em busca do desenvolvimento sustentável, é apontada pela profissional como outra boa alternativa para vencer os desafios econômicos atuais. "As políticas ambientais estimulam novos empregos e investimentos públicos intensos em mão de obra, além das políticas industriais e tecnológicas, que podem construir capacidades produtivas e aumentar a competitividade".

É difícil, de acordo com Tatiana, fazer qualquer projeção de crescimento no cenário mundial neste momento, depois de um ano de tantas instabilidades, mas ações diferenciadas em todo o mundo vão abrindo caminhos. "As lideranças da economia mundial defendem a expansão do crédito às micro, pequenas e médias empresas, tendo, de forma excepcional, investimentos dos governos em subsidiar parte do crédito, permitindo que os empréstimos sejam oferecidos com prazos longos e juros baixos".

Muitas incertezas ainda pairam sobre as expectativas em relação à retomada do crescimento do comércio exterior, segundo Tatiana, que acompanha este cenário diariamente. "Apesar de termos grandes desafios pela frente para recuperar a estabilidade esperada em todo o mundo, acredito que pequenas e importantes ações estão sendo tomadas neste sentido", finaliza.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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