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Como fazer a transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental de maneira mais tranquila?

A transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental I é um período repleto de mudanças para os alunos e para os seus pais

15 abr 2019 - 13h00
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Novas configurações na classe, novos professores, conteúdos mais complexos, mais autonomia nos estudos e mais exigência nas avaliações. A transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental I é um período repleto de mudanças para os alunos e para os seus pais.

Não raro, as novidades geram empolgação, pois evidenciam crescimento, aprendizado e desenvolvimento. No entanto, há também uma enorme carga de insegurança e ansiedade. O medo do desconhecido e do novo faz com que as crianças iniciem o Ensino Fundamental I temendo atividades avaliativas, bem como o aumento da autonomia em sala de aula e nos intervalos. Os temores, em muitos casos, se estendem aos pais.

Diante disso, como possibilitar que o começo de uma etapa tão importante da vida escolar ocorra de maneira mais tranquila? Em primeiro lugar, cabe lembrar que não existe um padrão. Cada criança, em sua individualidade apresenta uma reação diversa. Há alunos que se adaptam rapidamente, mas existem também os que resistem, choram, rejeitam. Sendo a insegurança parte inerente do processo, é importante não negar esse sentimento. Expressar diferentes emoções diante do desconhecido faz parte do início do ano letivo.

A parceria selada entre família, escola e aluno faz toda a diferença para que essa reação seja controlada com o tempo. Cabe ao professor adotar uma postura acolhedora, transmitindo ao educando a segurança necessária para que ele consiga lidar de forma saudável com essa nova etapa.

A família também tem papel fundamental ao participar ativamente da transição, transmitindo estabilidade e firmeza à criança, para que se sinta protegida e propensa a encarar as mudanças que se apresentam. É necessário ainda proporcionar autonomia ao aluno, para que ele entenda que os pais estarão ao seu lado, mas que, neste momento ele precisa fazer um esforço para se adaptar à rotina escolar e superar esse desafio.

O tempo dessa adaptação varia de criança para criança, e a escola respeita a individualidade de cada aluno, embora a expectativa seja que o processo esteja concluído até o final do primeiro trimestre. A ansiedade, como ressaltamos, é normal e não precisa (nem deve) ser rechaçada. No entanto, caso a insegurança se torne permanente, passa a não ser mais uma reação saudável. Isso demanda intervenções para auxiliar o aluno a vencer suas dificuldades.

No Liceu Coração de Jesus, a transição se inicia de forma gradual, a partir do terceiro trimestre da Educação Infantil III. Neste momento, as crianças participam de atividades típicas do Ensino Fundamental, e tem também a oportunidade de interagir com os alunos desse ciclo. Procuramos transformar a passagem em um momento de alegria, mostrando para os alunos que haverá sim grandes desafios, mas também conquistas e aprendizado. Ressaltamos sempre o quanto cada aluno é capaz, fazendo-o compreender que uma nova etapa é sempre uma oportunidade de evoluir, de ir mais adiante.

O colégio, por sua vez, baseia-se na tríade do Sistema Preventivo de Dom Bosco, na qual um dos pilares é a amorevolezza. Segundo o santo fundador da congregação, amorevolezza significa educar com carinho, ternura e afetuosidade. Em consonância com esse princípio, a escola se dispõe - nesse período e em todos os outros - a caminhar lado a lado com o aluno em todos os momentos. Assim, caso a criança se sinta insegura, saberá que tem toda a equipe que atua na escola para ajudá-la e apoiá-la com muito carinho e dedicação.

*Pedagoga, pós-graduada em psicopedagogia clínica e institucional. Professora do 1º ano do Ensino Fundamental no colégio Liceu Coração de Jesus.

** Pedagoga, pós-graduada em neurociência e psicologia aplicada. Professora do 2º ano do Ensino Fundamental no colégio Liceu Coração de Jesus

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