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Como evitar e tratar as doenças de inverno

Pneumologista explica que as doenças mais comuns ocorrem devido a facilidade de disseminação dos germes

23 mai 2017 - 17h39
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O inverno é a estação mais fria do ano e exige maior cuidado com a saúde. Com a mudança no clima, o número de infecções respiratórias como sinusite, rinite alérgica, pneumonia, amigdalite, asma e bronquite aumentam o número de hospitalizações. Thiago Fuscaldi, pneumologista do Hospital Brasília, explica que essas doenças são mais comuns no inverno devido a facilidade de disseminação dos germes. "No frio as pessoas preferem ficar mais em ambientes fechados, então a facilidade de contaminação e do aparecimento de um quadro de sinusite, rinite, ou gripe acabam aumentando".

Comum nessa época do ano, a sinusite é identificada como a inflamação da mucosa que reveste o nariz e os seios da face - a cavidade ao redor no nariz ou maçãs do rosto. De acordo com o médico, os principais sintomas são pressão ou dor na cabeça, nariz entupido, secreção nasal amarelada, tosse e febre. "Dificuldades de dormir, ronco e mau hálito também podem estar incluídos nos sintomas. Além disso, é preciso entender que a sinusite pode ser considerada aguda, quando a crise dura até duas semanas. E podemos considera-la crônica quando os sintomas permanecem durante mais de três meses", esclarece o pneumologista.

Outra enfermidade que aparece com frequência nos consultórios médicos nesse período é a gripe. O especialista explica que a gripe ocorre quando o organismo do ser humano é contaminado pelo vírus Influenza atingindo as vias respiratórias. "Precisamos ter cautela, pois em pessoas com maior risco, um quadro gripal pode levar a uma pneumonia grave", alerta.

O especialista ainda afirma que crianças, idosos, pacientes com baixa imunidade, cardiopatas ou pneumopatas estão mais suscetíveis às infecções. Além desses, os que estão realizando tratamento de quimioterapia, radioterapia, hemodiálise ou gestantes também podem ter crises com mais frequência.

Para se proteger, o pneumologista aconselha a vacinação contra a gripe, além de evitar lugares com aglomeração ou que tenha contato com poluição, fumaça, poeira, ar condicionado sem limpeza adequada e ainda lavar as mãos frequentemente. Para quem já estiver doente uma dica importante é proteger o rosto ao tossir e espirrar para evitar a disseminação dos germes. "A orientação é visitar um especialista sempre que os sintomas persistirem, pois assim podemos evitar o agravamento do quadro", finaliza.

Vacinação

Segundo o balanço preliminar do Ministério da Saúde, a 19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe mostra que apenas 28,7 milhões de brasileiros procuraram os postos de saúde em todo o país. O número representa 53% do público-alvo, formado por 54,2 milhões de pessoas, consideradas mais vulneráveis para complicações da gripe. A meta, neste ano, é vacinar 90% desse público até o dia 26 de maio, quando termina a campanha. O Dia D de mobilização nacional para vacinação ocorreu no dia 13 de maio.

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