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Coronavírus

Vacina da AstraZeneca tem eficácia de 79% em testes nos EUA

Empresa vai pedir autorização do uso emergencial no país para se tornar disponível; imunizante já é amplamente usado fora dos EUA

22 mar 2021 - 08h11
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A vacina contra a covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca se mostrou segura e 79% eficaz na prevenção de quadros sintomáticos da doença em ensaios clínicos que envolveram mais de 32 mil pessoas nos Estados Unidos, informou a farmacêutica nesta segunda-feira, dia 22.

Recipiente com doses de vacina da AstraZeneca
16/03/2021
REUTERS/Hannibal Hanschke
Recipiente com doses de vacina da AstraZeneca 16/03/2021 REUTERS/Hannibal Hanschke
Foto: Reuters

A empresa afirmou que vai continuar analisando os dados e que vai preparar um pedido de autorização emergencial de uso do imunizante nos EUA nas próximas semanas, um movimento que - se aprovado - vai adicionar uma vacina ao rol das que estão disponíveis no país.

O imunizante já é amplamente utilizado fora dos EUA. Os ensaios clínicos no país, no entanto, são os testes de mais larga escala da vacina já feitos e podem aumentar a confiança no seu uso, após dúvidas sobre a sua eficácia e sobre problemas sérios de coagulação do sangue em um pequeno número de pessoas que receberam doses na Europa. Os testes nos EUA não identificaram aumento do risco de problemas sérios de coagulação.

A AstraZeneca disse que a vacina teve eficácia de 80% em pacientes de 65 anos ou mais.

As preocupações com a coagulação do sangue levaram mais de uma dúzia de países europeus, incluindo Alemanha e Itália, a suspender temporariamente o uso do imunizante este mês. A maior parte voltou a administrar a vacina depois que as autoridades regulatórias da Europa e do Reino Unido voltaram a endossar o uso do imunizante, a despeito dos raros problemas de coagulação, cuja associação ao imunizante não foi comprovada.

Os reguladores afirmaram que não podem descartar uma conexão, mas disseram que a vacina é uma arma importante na prevenção de mortes e de doenças sérias e que seus benefícios superam os riscos potenciais.

Estadão
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