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Coronavírus

SP tem aumento nos casos após feriado, afirma David Uip

Alta nos contágios de coronavírus pode comprometer o avanço de algumas regiões para a fase verde do Plano São Paulo

23 set 2020 - 10h14
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O médico infectologista e membro do Centro de Contingência do Coronavírus, David Uip, afirmou que o feriado da Independência, em 7 de setembro, e os 14 dias seguintes mostraram um aumento do número de casos de contaminação pelo novo coronavírus no Estado de São Paulo. A alta pode comprometer o avanço de algumas regiões para a fase verde do Plano São Paulo, a segunda menos restritiva.

David Uip chefia o Centro de Contingência contra a covid-19 criado pelo Estado
David Uip chefia o Centro de Contingência contra a covid-19 criado pelo Estado
Foto: Fracisco Cepeda / Estadão Conteúdo

"Estamos praticamente em todos os município na fase amarela, pretendendo a fase verde, o que não é simples. Tem que cumprir critérios", afirmou o médico em entrevista à rádio Bandeirantes.

Durante o feriado, foi registrado um aumento expressivo do número de banhistas no litoral paulista além do desrespeito às normas sanitárias do uso de máscaras e de distanciamento social. "O governo faz a sua parte, mas população faz suas escolhas", disse Uip.

Na baixada santista, até terça-feira (22) foi registrado um aumento semanal de 35% no número de casos (nos últimos sete dias em comparação aos sete dias anteriores) e de 61,4% no número de óbitos. Na capital, o aumento do número de casos foi de 1,5% e o número de óbitos registrou queda de 22,7%.

A próxima reclassificação está prevista para o dia 9 de outubro e é esperado que o município de São Paulo, bem como outras regiões, possa progredir para a fase verde, a segunda menos restritiva. A reclassificação dependerá de anúncio oficial do governo a ser feito na próxima semana.

"O Plano São Paulo foi muito bem feito. As primeiras decisões do Estado além de eu achar que foram competentes, foram acessíveis, mas agora, neste momento, nós também precisamos do convencimento da população de que essa epidemia não acabou", disse Uip

Estadão
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