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Coronavírus

Covid-19: Áustria anuncia lockdown para não vacinados

A Áustria tem a menor porcentagem de pessoas imunizadas na Europa Ocidental, com a exceção do Liechtenstein

12 nov 2021 - 15h45
(atualizado às 16h15)
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O governo da Áustria anunciou nesta sexta-feira (12) que as pessoas que não tomaram a vacina contra a covid-19 terão que ficar em "lockdown".

A medida será formalmente confirmada no próximo domingo (14), quando os governadores se reunirão por videoconferência, assim como a comissão parlamentar em Viena. No entanto, não está claro em qual data entrará em vigor.

"O lockdown para os 'não vacinados' significa que não se pode sair de casa a menos que se vá trabalhar, fazer compras (para o essencial), 'dar um passeio' - exatamente pelo que todos nós tivemos que sofrer em 2020", explicou o chanceler Alexander Schallenberg.

Durante coletiva de imprensa, Schallenberg revelou que serão feitas "revistas aleatórias" na população para garantir que as restrições estão sendo seguidas corretamente.

Covid-19: Áustria anuncia lockdown para não vacinados
Covid-19: Áustria anuncia lockdown para não vacinados
Foto: Leonhard Foeger

"Não vivemos em estado policial, não podemos e queremos verificar todas as esquinas", disse ele, ressaltando que a medida é uma forma de incentivar a vacinação contra o novo coronavírus.

O lockdown já foi formalmente aprovado no estado Alto Áustria e em Salzburgo a partir de segunda-feira (15). A Áustria tem a menor porcentagem de pessoas imunizadas na Europa Ocidental, com a exceção do Liechtenstein.

De acordo com o epidemiologista Gerald Gartlehner, um bloqueio para os não vacinados não será suficiente para quebrar a curva de contágio exponencial. No Alto Áustria, a incidência semanal é de 1.195 e em Salzburgo, até 1.236.

"Precisamos de pelo menos uma proibição de eventos por quatro semanas", comentou o especialista.

Logo após o anúncio, um porta-voz da União Europeia (UE) afirmou que as decisões sobre as restrições de covid "pertencem aos Estados-membros". "A Comissão colabora com os Estados-Membros no acompanhamento da evolução epidemiológica e troca de informações sobre as medidas adequadas e continua a oferecer apoio se necessário, em caso de agravamento da situação epidemiológica, por exemplo, através do mecanismo de proteção civil da UE", concluiu.

Ansa - Brasil   
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