PUBLICIDADE

Coronavírus

China vai vacinar crianças a partir de 3 anos contra a covid

No país mais populoso do mundo, 76% da população de 1,4 bilhão de habitantes já foi completamente imunizada contra a doença.

25 out 2021 - 18h17
(atualizado às 18h30)
Compartilhar
Exibir comentários

Imunizantes aprovados são das farmacêuticas chinesas Sinopharm e Sinovac, fabricante da Coronavac. País será um dos primeiros a começar a vacinar essa faixa etária. No total, China já vacinou 76% da população.Ao menos cinco províncias da China vão começar a vacinar crianças maiores de três anos contra a covid-19. No país mais populoso do mundo, 76% da população de 1,4 bilhão de habitantes já foi completamente imunizada contra a doença.

Assim, a China se torna um dos poucos países no mundo a vacinar crianças pequenas. Antes dela, Cuba anunciou uma campanha de imunização para crianças a partir de dois anos. Estados Unidos, vários países europeus e o Brasil estão vacinando apenas jovens com mais de 12 anos, por ainda não terem aprovado um imunizante para crianças.

Até agora, país vinha imunizando apenas maiores de 12 anos.
Até agora, país vinha imunizando apenas maiores de 12 anos.
Foto: DW / Deutsche Welle

Em junho, a China aprovou as vacinas da Sinopharm e da Sinovac, fabricante da Coronavac, para a fixa etária de três a 17 anos. No entanto, até agora, vinha vecinando apenas maiores de 12 anos.

Após a China, o Camboja aprovou as vacinas da Sinovac e da Sinopharm para crianças de 6 a 11 anos. Órgãos reguladores do Chile deram o aval para a vacina da Sinovac ser aplicada em crianças a partir dos seis anos. Na Argentina, o imunizante da Sinopharm foi aprovado a partir dos três anos.

Pequenos surtos

A expansão da campanha de vacinação na China ocorre em um momento em que o país aplica novas medidas de restrições para conter pequenos surtos.

A Comissão Nacional de Saúde reportou nesta segunda-feira (25/10) 35 novos casos de transmissão local em 24 horas - quatro deles em Gansu e 19 na região da Mongólia Interior.

Por essa razão, Gansu, uma província do noroeste fortemente dependente do turismo, fechou todos os locais turísticos nesta segunda-feira após detectar novos casos de covid-19. Já moradores de partes da Mongólia Interior foram obrigados a manter isolamento.

Desde o começo da pandemia, a China empregou bloqueios, quarentenas e testes obrigatórios como estratégia para eliminar amplamente as infecções locais, além de vacinar totalmente 1,07 bilhão de pessoas.

Jogos Olímpicos de Inverno

O governo chinês está agora particularmente preocupado com a disseminação da variante delta, mais contagiosa, e em imunizar o maior número de pessoas possível até o começo dos Jogos Olímpicos de Inverno, que ocorrerão em fevereiro, em Pequim. A China já barrou espectadores internacionais e anunciou nesta segunda-feira que atletas não vacinados serão obrigados a cumprir quarentena de 21 dias.

le (ap, ots)

Deutsche Welle A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade