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Climatempo

La Niña - ELA CHEGOU!

A Climatempo indica que a La Niña se estabeleça entre o fim da primavera e o verão, mas que seus impactos no clima global serão com fraca intensidade.

10 set 2020 - 13h45
(atualizado às 13h51)
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A temperatura da superfície do mar na faixa tropical do oceano pacífico é um dos fatores mais importantes na hora do diagnóstico de El Niño, La Niña ou neutralidade climática. Esses fenômenos têm capacidade de produzir grandes alterações na circulação geral da atmosfera, com consequências em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil.

Estamos em La Niña?

Atualmente, as águas dessa região estão mais frias que o normal, próximo aos limiares necessários para o desenvolvimento de um La Niña. Apesar disso, o diagnóstico atual é de neutralidade climática. Isso se dá, pois ainda é necessário que as águas dessa região mantenham esse comportamento por alguns meses, para que aconteça o chamado acoplamento entre o oceano e a atmosfera. Só depois desse determinado período é que a circulação da atmosfera muda significativamente para que sejam observadas mudanças  em escala global na atmosfera.

 Nos principais centros de meteorologia do mundo, existe um consenso sobre a maior probabilidade no desenvolvimento de uma La Niña durante o verão em comparação a uma manutenção da neutralidade climática. O centro australiano Bureau of Meteorology indica uma probabilidade de 70% de desenvolvimento de La Niña durante o nosso próximo verão. Enquanto isso, a NOAA indica uma probabilidade de 75% de desenvolvimento do fenômeno. Os principais modelos de simulação do comportamento da temperatura das águas no Pacífico indicam que a maior probabilidade é que a La Niña se concretize nos próximos meses, mas que seja um fenômeno de fraca intensidade e de curta duração. A Climatempo indica que a La Niña se estabeleça entre o fim da primavera e no verão, mas que seus impactos no clima global serão com fraca intensidade.

Quais serão os impactos deste fenômeno?

Como possíveis impactos no Brasil, pode se citar a maior probabilidade de ocorrência de chuvas acima da média na faixa centro-norte do país, que abrange a maior parte da Região Nordeste, a maior parte da Região Norte, e a faixa mais a norte do Centro-Oeste e do Sudeste. Funcionando de maneira inversa, o impacto no Sul seria o inverso, de menos chuvas. Na Região Sudeste, os principais impactos são nas temperaturas, que ficam mais amenas.

 

Foto: Climatempo

Foto: Climatempo
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