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Desastres de verão: a culpa da chuva e do homem

Temporal tem em todos os verões, mas mudanças de atitude e alguns cuidados simples podem minimizar e até evitar tragédias.

8 jan 2022 - 04h45
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Para os meteorologistas, e para quem trabalha em órgãos de defesa civil, o verão é sinônimo de temporal, enchente, alagamento, deslizamento de terra e de todos os problemas decorrentes da chuva forte e frequente, além de dias e noites mais tensas, várias delas sem dormir. 

Caraguatatuba, São Paulo, 18 de março de 1967, Morro do Bumba, Niterói, no Rio de Janeiro, em abril de 2010, região Serrana do Rio de Janeiro - Vale do Cuiabá/Petrópolis, 11 de janeiro de 2011, cidade do Rio de Janeiro, temporal entre os dias 8 e 9 de abril de 2019, Sul da Bahia e Vale do Jequitinhonha (MG), dezembro de 2021, são apenas alguns exemplos de desastres ocorridos no país por causa da chuva

Então, como ainda pensar que o Brasil é "abençoado" e não tem grandes problemas com desastres naturais? Porque não temos vulcões, terremotos, tsunamis, nem furacões (tivemos um, o Catarina)? É que no Brasil, a maioria das ocorrências dos desastres por causa de fenômenos naturais está associado com a chuva intensa, especialmente nos meses de verão.

Desastres hídricos ou relacionados ao tempo e ao clima ocorreram praticamente todos os dias, nos últimos 50 anos, matando em média 115 pessoas diariamente, segundo a OMM - Organização Meteorológica Mundial.

As pesquisas relacionadas com as mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento excessivo da atmosfera terrestre mostram que os eventos extremos tendem a ser mais intensos e mais frequentes nas próximas décadas. 

O esforço agora é para desnaturalizar o desastre natural: até onde a culpa é da chuva e qual é a culpa do homem? Temporal tem em todos os verões, mas mudanças de atitude e alguns cuidados simples podem minimizar e até evitar tragédias. 

 O primeiro responsável por nossas vidas somos  nós mesmos,  lembra Aline Freitas, a entrevistada deste episódio do podcast O Clima entre Nós

Aline Freitas, é geóloga formada pela UERJ, mestre em Geotécnica pela USP (São Carlos) e atualmente faz o doutorado em Desastres Naturais na UNESP, em parceria com o CEMADEN. Como geóloga, atua há 10 anos no Serviço Geológico do Estado do Rio de Janeiro

Aproveite esta conversa muito instrutiva e repense suas atitudes, aprenda detectar uma possível situação de risco e principalmente, não se coloque em uma situação de risco. Você poderá encontrar informações  úteis e de fácil compreensão na cartilha preparada pelo Serviço Geológico do Brasil. para baixar o pdf

Todos os episódios do podcast O Clima entre Nós podem ser escutados no site da Climatempo,  no Youtube e nas principais plataformas de podcasts. 

Boa escuta!

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