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Cientista que clonou a ovelha Dolly morre aos 79 anos

O cientista e sua equipe desenvolveram a técnica pioneira que levou ao nascimento do mamífero em 5 de julho de 1996

11 set 2023 - 21h11
(atualizado em 12/9/2023 às 13h17)
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Morreu aos 79 anos, o cientista britânico Ian Wilmut, o "pai" da ovelha Dolly, primeiro mamífero clonado a partir de células adultas. A informação foi confirmada por meio de nota pelo Instituto Roslin de Edimburgo, nesta segunda-feira (11).

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Foto: Reprodução/Twitter / Perfil Brasil

"O trabalho de Wilmut teve um alcance global", disse Bruce Whitelaw, diretor da instituição escocesa onde a descoberta foi feita. Ele enfatizou que seu legado continua a inspirar inúmeras descobertas em "pesquisas de biologia humana e animal".

O cientista e sua equipe desenvolveram a técnica pioneira que levou ao nascimento da famosa ovelha em 5 de julho de 1996 e revolucionou o campo da clonagem genética.

O biólogo se aposentou do mundo acadêmico em 2012 e, seis anos depois, tornou público que sofria da doença de Parkinson.

"Ele foi um titã, cujo trabalho transformou o pensamento científico de sua época", declarou Peter Mathieson, diretor e vice-chanceler da Universidade de Edimburgo.

"O impacto de seu trabalho perdurará por gerações. Ele era um cientista, mentor e amigo extremamente respeitado", acrescentou.

Clonagem

A famosa Dolly foi criada a partir de uma célula da glândula mamária de uma ovelha da raça Dorset Finn, e sua existência foi mantida em segredo até o início de 1997. Até então, a comunidade científica acreditava que era considerado impossível que as células dessem origem a um animal completo.

No entanto, a equipe de Wilmut conseguiu iniciar uma nova vida a partir de uma dessas células adultas e de um óvulo que eles cultivaram em um tubo de ensaio por seis dias, antes de transferi-los para uma mãe de aluguel.

Para chegar a esse resultado, Wilmut liderou uma grande equipe de cientistas de diversas áreas, incluindo embriologia, cirurgiões, veterinários e especialistas em criação de animais.

De acordo com a descrição do Instituto Roslin, Dolly teve várias crias entre 1998 e 2000 e desfrutou de uma "qualidade de vida normal", até fevereiro de 2003, quando foram descobertos vários tumores em seus pulmões e foi decidida a eutanásia para poupar o sofrimento do animal.

Perfil Brasil
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