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Cientistas acham água em Marte; veja mais descobertas que movimentaram a Astronomia

Planetas 'irmãos' da Terra e colisão de estrelas estão entre os achados recentes na área

26 jul 2018 - 03h11
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Um grupo de cientistas detectou um grande lago de água líquida sob as calotas de gelo polar em Marte. De acordo com os autores da pesquisa, publicada nesta quarta-feira, 25, na revista Science, é a primeira vez que um grande reservatório de água líquida foi identificado no Planeta Vermelho. Recentemente, outras descobertas movimentaram o mundo da Astronomia. Confira:

Detecção de ondas gravitacionais

Cientistas dos Estados Unidos anunciaram, em fevereiro de 2016, uma descoberta histórica: pela primeira vez foram detectadas as ondas gravitacionais previstas por Albert Einstein em sua Teoria Geral da Relatividade, publicada há cem anos. As pesquisas tiveram participação de mais de mil cientistas de 14 países, incluindo grupos brasileiros liderados por Odylio Aguilar, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e por Riccardo Sturani, do Centro Internacional de Física Teórica, da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Planeta-anão

Uma equipe internacional de pesquisadores descobriu que o planeta-anão Ceres contém restos orgânicos alifáticos - compostos químicos capazes de desenvolver vida - e determinou que este material não procede de fora do asteroide, mas se formou nele. O estudo foi publicado em fevereiro do ano passado.

Sete irmãos

Cientistas anunciaram em 22 de fevereiro de 2017 a descoberta de um sistema com sete planetas de tamanho comparável ao da Terra, na órbita de uma estrela "vizinha" do Sistema Solar. De acordo com o estudo publicado na revista Nature, os seis planetas mais próximos da estrela têm temperaturas entre 0 e 100 °C - uma característica considerada indispensável para a eventual existência de vida.

Novos candidatos

A equipe de pesquisas do telescópio espacial Kepler, da Nasa, anunciou em junho do ano passado que 219 novos candidatos a planetas foram catalogados, sendo que 10 deles têm tamanho semelhante ao da Terra e estão na chamada zona habitável - isto é, ficam a uma distância de sua estrela que permitiria, teoricamente, a existência de água líquida em sua superfície - uma característica indispensável para a existência de vida.

Água na lua?

Um estudo realizado com dados de satélites mostra que vários depósitos vulcânicos distribuídos pela superfície da Lua contêm grandes quantidades de água acumulada, em comparação com os terrenos adjacentes. A descoberta de água nesses antigos depósitos apoia a ideia a de que o manto lunar é surpreendentemente rico em água, de acordo com os autores da pesquisa publicada na revista científica Nature Geoscience em julho do ano passado.

Fim dramático da nave Cassini

Depois de passar 13 anos explorando Saturno e suas diversas luas, a espaçonave Cassini, da Nasa, realizou nem setembro do ano passado um mergulho final na atmosfera do planeta e foi consumido pelas chamas. A Cassini iniciou sua missão em 1997 e entrou em órbita em 2004. "Este foi o capítulo final de uma missão incrível, mas também é um novo começo. As descobertas da Cassini, como oceanos em Titã e Encélado, mudaram tudo, sacudindo nossos pontos de vista a respeito desses potenciais novos locais para a busca de vida", disse à época o administrador de missões científicas da Nasa, Thomas Zurbuchen.

Colisão de estrelas

Em outubro de 2017, um grupo grande internacional de cientistas anunciou a detecção histórica de um conjunto de fenômenos astrofísicos nunca antes observados. Os pesquisadores conseguiram flagrar a colisão de um par de estrelas de nêutrons - um dos eventos mais violentos do Universo - que produziu, ao mesmo tempo, a emissão de ondas gravitacionais, de uma poderosa torrente de raios gama e uma explosão luminosa um bilhão de vezes mais brilhante do que o Sol.

Muitas luas

Doze novas luas foram descobertas orbitando o planeta Júpiter, aumentando para 79 o total que circula o gigante gasoso. É a maior quantidade de luas em volta de um planeta em todo o nosso Sistema Solar. Saturno, o segundo colocado, tem 61. O achado foi anunciado em julho deste ano por astrônomos da Carnegie Institution for Science.

Estadão
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