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Casal de Cruz Alta morre com poucas horas de diferença após quase 50 anos juntos

Maria Luiza e Elvio da Rosa faleceram de parada cardiorrespiratória em um intervalo de 19 horas, mantendo sua conexão até o fim

31 jul 2024 - 12h01
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Um casal de Cruz Alta, no noroeste do Rio Grande do Sul, deixou uma história de amor que perdurou por quase meio século e terminou de forma extraordinária: Maria Luiza Reck da Rosa, de 62 anos, e Elvio da Rosa, de 67 anos, morreram com apenas 19 horas de diferença, ambos vítimas de parada cardiorrespiratória, entre domingo (28) e segunda-feira (29).

Foto: Arquivo pessoal / Porto Alegre 24 horas

Os dois compartilharam 46 anos de vida em comum, sendo descritos por seus familiares como um exemplo de união, lealdade e respeito. Elvio faleceu na noite de domingo, às 22h, em Ijuí, após lutar contra um câncer de pulmão por oito meses. Maria Luiza, que estava internada há nove dias em um hospital de Cruz Alta devido a um enfisema pulmonar e problemas cardíacos, morreu às 17h do dia seguinte, durante o velório do marido.

Segundo o filho mais velho do casal, Luciano Reck da Rosa, a morte de ambos com poucas horas de diferença pode ter sido uma forma menos dolorosa de partir, já que sua mãe não suportaria viver muito tempo sem o pai. Ele relata nunca ter visto os pais brigarem e que eles "nunca dormiram separados".

Elvio, conhecido por sua habilidade como laçador e pelo trabalho no serviço público, era considerado um exemplo de caráter e dignidade pelos filhos. Maria Luiza, por sua vez, era o coração do lar, dedicada à família e conhecida por manter um ambiente de amor e educação para seus filhos e netos.

Luciano descreve a vida familiar como uma de harmonia e respeito. "Nunca passamos dificuldades porque eles sempre nos proveram tudo o que precisávamos", disse ele. A família era unida, frequentemente compartilhando momentos especiais juntos na chácara do casal.

Um amigo da família, Lucas Lima, também destacou a união e o trabalho árduo do casal, que deixaram dois filhos, nove netos e um bisneto. Ele lembra dos momentos em que a família se reunia para almoços e celebrações, reforçando o forte vínculo entre todos.

Os filhos contam que, nos últimos dias, tanto Maria quanto Elvio demonstraram uma conexão especial. Durante sua internação, Maria chamava pelo marido no meio da noite, e nas últimas horas de sua vida, Elvio também pediu por ela, como se estivessem sincronizados.

Elvio, mesmo debilitado, pediu para ser intubado no sábado anterior à sua morte, na esperança de passar mais tempo com sua família. Para seus filhos, apesar da dor da perda, há consolo na ideia de que o casal partiu em harmonia, juntos até o fim.

"Escreveram uma história linda de amor juntos e Deus os levou para continuar essa história em outra dimensão", conclui Luciano, filho do casal.

Com informações: GZH

Porto Alegre 24 horas
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