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Bruno Covas é submetido à primeira sessão de quimioterapia

Prefeito de São Paulo está internado desde sexta no Hospital Sírio Libanês, onde trata um câncer em metástase no aparelho digestivo

29 out 2019 - 13h41
(atualizado às 14h01)
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O prefeito de São Paulo, Bruno Covas
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas
Foto: Divulgação/Prefeitura de SP / BBC News Brasil

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), começou às 9h desta terça-feira, 29, a ser submetido à primeira sessão de quimioterapia, que, segundo o Estado apurou, pode durar até 36 horas. O tucano foi diagnosticado com câncer no estômago, em metástase no fígado e em linfonodos da região abdominal, e está internado no Sírio-Libanês desde a última sexta, 25. Ele continua no cargo, despachando do hospital.

Antes de iniciar a medicação na manhã de hoje, Covas gravou um vídeo, no qual aparece deitado na cama do hospital. Na gravação, o prefeito pede aos secretários que o dia a dia da gestão municipal siga da mesma forma como planejado e afirma que irá vencer a doença. Ainda na véspera, antes de receber seu diagnóstico, ele já havia agradecido pelo apoio recebido via redes sociais, afirmando que as mensagens o ajudariam a "atravessar a tempestade".

As visitas ao prefeito estão limitadas a pessoas autorizadas por ele e por seus familiares. "Nosso conselho é que ele não se desgaste politicamente recebendo todos", disse o cirurgião Raul Cutait, um dos profissionais encarregados do tratamento, ao Estado.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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David Uip, ex-secretário estadual de Saúde e coordenador da equipe responsável pelo tratamento de Covas, afirmou que o câncer foi descoberto precocemente e, graças ao fato de o tucano ser jovem e saudável, o tratamento tem grandes chances de ser bem sucedido. "Ele está disposto e muito animado", disse. A doença, porém, foi considerada "traiçoeira" pelos médicos por não ter se manifestado por meio de nenhum sintoma prévio.

Agenda divulgada pela Prefeitura para esta terça-feira inclui quatro compromissos oficiais. São despachos com os secretários de Governo, da Fazenda e da Comunicação, além do chefe de gabinete e do secretário executivo do município. Covas usa um tablet que valida sua assinatura eletronicamente, o que permite que os despachos oficiais da Prefeitura sejam feitos fora do gabinete.

Caso precise tirar licença, Covas será substituído na Prefeitura pelo presidente da Câmara Municipal, Eduardo Tuma (PSDB). Se o posto ficar vago, um novo prefeito é eleito indiretamente pelos 55 vereadores até o fim do mandato. Abaixo, entenda a doença do prefeito Bruno Covas:

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Estadão
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