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ZONA ELEITORAL-Ministério Público pede impugnação de candidatura de Jefferson; TSE barra fundos

19 ago 2022 - 14h54
(atualizado às 19h12)
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O ministro Carlos Horbach, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou nesta sexta-feira a suspensão dos repasses dos fundos eleitorais para a campanha de Roberto Jefferson (PTB) a presidente da República.

A medida, que vale até o julgamento do mérito do requerimento de registro da candidatura, foi tomada por Horbach ao examinar pedido do Ministério Público Eleitoral, que pede a impugnação da candidatura.

O argumento: ele foi condenado no processo do mensalão, o que o tornou inelegível até dezembro de 2023. Nem mesmo o fato de o STF ter declarado extinta sua punição em 2016, com base em um indulto presidencial, não libera ele a concorrer. Caberá ao TSE decidir a questão.

MARGEM DE ERRO

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) minimizou o crescimento do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas pesquisas mais recentes. Segundo Lula, o aumento foi só uma variação na margem de erro, e pode cair na próxima.

"Alckmin e eu somos a candidatura preferida. Estou convencido que vamos ganhar eleições", disse.

Pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira mostrou Lula com os mesmos 47% registrados em julho, enquanto Bolsonaro foi de 29% para 32% -- a margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

CUNHA BARRADO

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, suspendeu a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) que permitia ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha concorrer nas eleições para deputado federal este ano. O ex-todo poderoso presidente da Câmara dos Deputados, que chegou a ser preso e condenado pela Lava Jato, registrou sua candidatura pelo PTB de São Paulo.

Fux derrubou uma decisão que anulava parte do processo de cassação do mandato de Cunha.

CIRO LIMPA NOME

O candidato do PDT ao Palácio do Planalto retomou, em vídeo no Twitter, a proposta de limpar o nome dos endividados incluídos em cadastros de devedores, que foi uma das principais marcas de sua campanha em 2018, quando terminou o primeiro turno em terceiro lugar, com 12,47% dos votos válidos.

"Eu vou limpar o nome das mais de 66 milhões de pessoas e das mais de 6 milhões de empresas que estão no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e no Serasa", promete Ciro no vídeo, afirmando que financiará essas dívidas a "prazos longos e juros baixíssimos".

Segundo pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira, Ciro está uma distante terceira posição na corrida eleitoral com 7% das intenções de voto.

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