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Protesto no Rio de Janeiro é acompanhado por 850 PMs

"A bandeira grande é R$ 10 e a pequena é R$ 5", disse vendedor cercado por turistas

15 mar 2015 - 14h48
(atualizado às 18h22)
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<p>"Galera come coxinha com muito orgulho", disse o fotógrafo Vander Moreira</p>
"Galera come coxinha com muito orgulho", disse o fotógrafo Vander Moreira
Foto: André Naddeo / Terra

O esquema de segurança planejado pata a manifestação contra a corrupção e o governo na orla da Praia de Copacabana conta com 850 policiais militares de várias unidades, entre elas o 19º BPM, o Batalhão de Choque e o de Grandes Eventos.

A informação é do coronel PM Segala, que coordena a operação.

"A manifestação está pacífica. Está tudo dentro do que foi previsto até agora. Tem várias unidades em apoio. A gente tem policiamento nas estações do metrô, na Avenida Atlântica, na Nossa Senhora de Copacabana, todos os locais estão policiados. A operação vai continuar até o fim da manifestação" , informou.

O esquema se somou aos policiais que participam a Operação Praia, que ocorre regularmente para evitar arrastões nas areias das praias do Rio. O calor de 30 graus Celsius (30ºC) com sensação térmica de 39ºC não impediu que os manifestantes caminhassem pela extensão da orla.

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Muitos compravam água com os ambulantes que também vendiam bandeiras. O vendedor que se identificou apenas como Zé disse que veio do centro da cidade para ganhar um dinheiro na manifestação.

"A bandeira grande é R$ 10 e a pequena é R$ 5", disse, cercado por turistas que compraram algumas bandeiras.

Elenita Lúcia, que acompanhava a manifestação na calçada, disse que a passeata não seria suficiente para provocar a saída presidenta Dilma do cargo. "Isso aqui não vai derrubar ela não. Ninguém tem prova contra ela. As vezes um irmão é ladrão e o outro é honesto", disse a aposentada de 70 anos, que é contra o impeachment da presidenta.

Um grupo que defendia a intervenção militar foi contestado por quem era contrário à proposta. "A manifestação é livre, todos podem participar, mas a gente não defende isso [intervenção minitar]" , disse o engenheiro Marcelo Medeiros, do Movimento 31 de julho. No alto do carro de som, ele contestou que a manifestação fosse de integrantes da elite do país.

"Aqui está a classe média. A classe média não é burguesia", disse, acrescentando que é preciso investigar os desvios de recursos apontados na Operação Lava Jato. "Até no Congresso tem investigados", lembrou.  

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Agência Brasil Agência Brasil
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