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Privatização de distribuidoras da Eletrobras sofre sem votação de MP, diz fonte

23 mai 2018 - 10h02
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O processo de privatização das distribuidoras da Eletrobras será particularmente afetado pela decisão de não se votar a medida provisória 814 e encaminhar o tema no Legislativo possivelmente via projeto de lei, disse à Reuters uma fonte próxima da estatal elétrica.

Torres da transmissão de energia elétrica em Brasília 31/08/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
Torres da transmissão de energia elétrica em Brasília 31/08/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

Na noite de terça-feira, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a MP, que perderá validade em 1º de junho, não será votada, e que o governo deverá enviar um projeto de lei sobre o mesmo tema.

A MP era considerada um caminho para viabilizar o processo de privatização da Eletrobras, que quer realizar antes a venda das deficitárias e endividadas distribuidoras do Norte e Nordeste como forma de atrair investidores para a desestatização.

"A decisão (de não votar a MP) nos deixa muito preocupados... a situação é dramática", disse à Reuters a fonte, na condição de anonimato.

O texto da MP garantia que a companhia conseguisse viabilizar quase 8 bilhões de reais em créditos pleiteados pelas distribuidoras junto a fundos do setor elétrico. A empresa também avaliava que o texto da MP eliminaria cobranças bilionárias feitas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) às distribuidoras da Eletrobras.

Uma reunião de emergência foi marcada para esta quarta-feira para avaliar o dano causado pela decisão e caminhos alternativos, segundo a fonte.

"O dano é grande particularmente quanto à privatização das distribuidoras, negociações dos débitos delas, inviabilidade da Amazonas GT e a própria capitalização da Eletrobras. A equipe vai avaliar isso", adicionou.

A privatização envolve as distribuidoras da companhia no Acre (Eletroacre), Rondônia (Ceron), Amazonas (Amazonas Energia), Roraima (Boa Vista Energia), Alagoas (Ceal) e Piauí (Cepisa). O processo está em análise no Tribunal de Contas da União (TCU).

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