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Política

Temer não vê racha no PMDB e afirma ter apoio para ser vice

14 mai 2014 - 20h05
(atualizado às 20h28)
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Apesar de vozes discordantes inflamadas durante a executiva nacional do PMDB, realizada na tarde desta quarta-feira, o vice-presidente Michel Temer, vê “quase unanimidade” no apoio do partido à sua pré-candidatura  novamente como vice na chapa de Dilma Rousseff à reeleição. A formalização do caminho que o principal sócio do PT no governo vai tomar ocorre durante a convenção do partido, no dia 10 de junho.

“Para não fazer campanha antecipada é preciso dizer que sou pré-candidato. Só serei candidato quando legalmente a convenção assim decidir. Isso só será no dia 10 de junho”, declarou Temer.

“Nós temos que apoiar a pré-candidatura do vice-presidente. Isso foi uma quase unanimidade. Eu não vi nenhuma contestação. Eu até esperava uma contestação, digamos assim, entusiasmada, mas houve vozes, penso eu, isoladas”, acrescentou. De acordo com o vice-presidente, as divergências ocorreram de maneira isolada – e não chegou a ser posição de bancada.

Parte do partido, encabeçada pelo vice-presidente Michel Temer, defende a aliança com o PT no âmbito nacional. A posição conta com o apoio de alguns dos principais caciques do partido, como o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), que disse não haver tempo hábil para qualquer alteração na aliança com o PT. Calheiros comparou o atual estado da aliança a um avião prestes a pousar, argumentando ser perigoso de se tomar qualquer outro rumo às vésperas da eleição. Apesar da posição das lideranças nacionais, outro grupo, ligado principalmente ao PMDB do RS, sustenta que o partido apoie o PSB de Eduardo Campos no pleito deste ano.

Sobre as divergências estaduais do partido, Temer disse que “ficou estabelecido que vamos continuar conversando”.

Mais cedo, a presidência acional do PMDB comemorou o compromisso feito pelos diretórios do partido em São Paulo e em Minas Gerais a favor da manutenção da aliança com o PT na chapa a ser encabeçada por Dilma Rousseff, candidata à reeleição. Para o presidente da legenda, senador Valdir Raupp (RO), a tendência é que outros Estados sigam o gesto dos diretórios paulista e mineiro. “A coisa mais importante (na definição de aliança) aconteceu hoje. Minas Gerais  e São Paulo entregaram ao presidente (Michel) Temer 100% das assinaturas dos delegados, dos convencionais, afirmando apoio na convenção nacional”, afirmou Raupp.

Fonte: Terra
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