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Política

SC: Feliciano critica imprensa e diz que quer 'salvar jornalistas'

Em evento que reuniu 50 mil pessoas em Santa Catarina, o pastor disse que a mídia está tentando destruí-lo

28 abr 2013 - 21h51
(atualizado às 22h11)
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O deputado dedicou o chamado "batismo de quebrantamento" aos jornalistas e reclamou do destaque que vem ganhando na mídia
O deputado dedicou o chamado "batismo de quebrantamento" aos jornalistas e reclamou do destaque que vem ganhando na mídia
Foto: Divulgação

O Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) dedicou uma pregação e pediu para "Jesus salvar todos os jornalistas do Brasil" durante um evento que atraiu 50 mil pessoas em Camboriú, no litoral norte de Santa Catarina, na noite deste domingo. O deputado dedicou o chamado "batismo de quebrantamento" aos jornalistas e reclamou do destaque que vem ganhando na mídia. "Nunca uma notícia durou tanto tempo. A mídia secular que domina o Brasil tenta me destruir, usando depoimentos meus feitos há 14 anos", afirmou.

Para o pastor, as pregações estariam estimulando o "ódio de pecadores" e, ao mesmo tempo, unindo os evangélicos. "Minhas pregações não despertam o ódio e sim a consciência do homem diante de seus pecados. E diante de seus pecados, o homem tem duas posições a tomar: ou se converte, ou fica com ódio. Nunca tanto os crentes oraram por uma só pessoa como nesses últimos dias", disse ele.

Antes do "batismo", Feliciano ainda criticou a cobertura da mídia em cada pregação que participa. "Uma revista de grande circulação me colocou como o homem que afrontou o Brasil. Eu não caio e a resposta está aqui. Não caio graças à oração de vocês", disse. Antes mesmo da pregação, Feliciano chorou diante dos gritos "me representa, Feliciano", dos milhares de fiéis que participam do 31º Congresso de Gideões e Missionários da Última Hora.

O deputado ainda agradeceu ao pastor Silas Malafaia, que o teria apoiado em momentos "complicados" quando assumiu a comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal. “Eu parecia um leproso, ninguém queria estar perto de mim, mas ele (Malafaia) me apoiou", disse. Na manhã deste domingo, ele já havia feito um discurso de oito minutos onde acusou a imprensa de "tentar vender jornal". "Tudo o que falo vira notícia", criticou.

Fonte: Especial para Terra
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