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Política

Saiba quem são as 13 mulheres sugeridas a Lula por entidades como opções para vaga no STF

As mulheres indicadas ocupam diferentes cargos, como a presidência do Superior Tribunal Militar (STM) e assentos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

13 out 2025 - 20h03
(atualizado às 20h57)
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Após a saída do ministro Luís Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal (STF), diversas entidades têm pressionado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para escolher uma mulher para ocupar a vaga deixada na Corte. O próprio Barroso já afirmou que "ver com gosto" a indicação de uma mulher para o cargo. Entre os nomes sugeridos por essas entidades, há mulheres que ocupam cargos de destaque, como a presidência do Superior Tribunal Militar (STM) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Atualmente, o STF conta com apenas uma ministra, Cármen Lúcia, que integra a Corte desde 2006 e tem aposentadoria prevista para 2029.

Lívia Sant´Anna Vaz

Lívia Sant'Anna Vaz é promotora de Justiça na Bahia desde 2004, atuando na Promotoria de Combate ao Racismo, Intolerância Religiosa, Defesa das Comunidades Tradicionais e das Cotas Raciais. Doutora em Ciências Jurídico-Políticas pela Universidade de Lisboa, coordena o Grupo de Trabalho de Enfrentamento ao Racismo do Conselho Nacional do Ministério Público.

Edilene Lobo

Edilene Lobo é doutora em Direito Processual Civil pela PUC-Minas, ministra do TSE e professora de Processo Eleitoral na pós-graduação da mesma universidade. Também é professora convidada da Universidade Sorbonne-Nouvelle, em Paris. Foi empossada no TSE pelo presidente Lula em 2023, tornando-se a primeira mulher negra no tribunal.

Karen Luise

Membro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) desde agosto, a juíza Karen Luise atua no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) e como juíza auxiliar no CNJ. Mestre em Direitos Humanos, Interculturalidade e Desenvolvimento pela Universidade Pablo de Olavide, na Espanha, destaca-se no CNJ por sua atuação em programas de promoção da equidade racial.

Maria Elizabeth Rocha

Maria Elizabeth Rocha é presidente do Superior Tribunal Militar , sendo a primeira mulher a ocupar o cargo em 217 anos. Doutora em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), já atuou como procuradora federal e em órgãos como o TSE, o Congresso Nacional e a Casa Civil. Em sua posse, defendeu a igualdade de gênero e cobrou do presidente Lula a nomeação de mais mulheres para os tribunais superiores.

Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha
Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha
Foto: Wilton Júnior/Estadão / Estadão
Lívia Casseres

Defensora pública no Rio de Janeiro, Lívia Casseres é coordenadora de Promoção de Equidade Racial da Defensoria. Já atuou como coordenadora do Núcleo de Defesa da Diversidade Sexual e Direitos Homoafetivos e da Comissão de Igualdade Étnico-Racial da Associação Nacional de Defensoras e Defensores Públicos (ANADEP).

Livia Casseres
Livia Casseres
Foto: Defensoria Pública do Rio de Janeiro/Divulgação / Estadão
Mônica de Melo

Defensora pública em São Paulo, Mônica de Melo é professora de Direito Constitucional na PUC-SP, onde atua como pró-reitora de Cultura e Relações Comunitárias desde 2021. Participa de organizações como a Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica, a Coalizão Nacional de Mulheres e o Coletivo de Mulheres Defensoras Públicas Estadual e Nacional.

Defensora pública do Estado de São Paulo, Mônica de Melo
Defensora pública do Estado de São Paulo, Mônica de Melo
Foto: Reprodução/Instagram / Estadão
Sheila de Carvalho

Secretária nacional de Acesso à Justiça, Sheila de Carvalho é advogada internacional de direitos humanos e coordenadora do Núcleo de Violência Institucional da Comissão de Direitos Humanos da OAB-SP. Recebeu o prêmio MIPAD (Most Influential People of African Descent), concedido pela ONU. Em 2022, foi nomeada assessora especial de Flávio Dino no Ministério da Justiça.

Sheila de Carvalho
Sheila de Carvalho
Foto: Wilton Junior/ Estadão / Estadão
Vera Lúcia Araújo

Nomeada ministra substituta do TSE em 2023, Vera Lúcia Araújo foi a primeira mulher negra a integrar a lista tríplice do tribunal. Atuou como conselheira da Comissão de Anistia Política, do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e integrou a Executiva Nacional da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia. Também faz parte da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB e é reconhecida como uma das principais lideranças negras do país.

Vera Lúcia Santana Araújo
Vera Lúcia Santana Araújo
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado / Estadão

Apesar dos nomes cotados pela entidade, nos bastidores apenas homens têm surgido como favoritos para o pleito como Jorge Messias, advogado-geral da União e homem de confiança de Lula; o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com influência no Legislativo e no Judiciário; Bruno Dantas, ministro do Tribunal de Contas da União; e Vinícius Carvalho, ministro da Controladoria-Geral da União.

Estadão
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