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Política

'Maior resposta do Estado brasileiro ao crime organizado', diz Lula sobre operações contra esquema com PCC e setor financeiro

O uso de centenas de empresas operacionais na fraude permitia à facção dissimular os recursos de origem criminosa

28 ago 2025 - 15h09
(atualizado às 15h26)
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Resumo
Lula destacou operações conjuntas como a maior resposta do Estado ao crime organizado, desmantelando um esquema do PCC no setor financeiro e de combustíveis, envolvendo bilhões em fraudes.
Haddad diz que operação contra PCC chegou ao 'ao andar de cima' do crime organizado:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou as operações ocorridas nesta quinta-feira, 28, de "maior resposta do Estado brasileiro ao crime organizado". O petista se refere à ação coordenada entre diferentes órgãos de segurança pública e do judiciário que desmantelou um esquema de fraude no sistema financeiro e no setor de combustíveis com envolvimento do Primeiro Comando da Capital (PCC).

"A população em todo o país assistiu hoje à maior resposta do Estado brasileiro ao crime organizado de nossa história até aqui. Em atuações coordenadas que envolveram Polícia Federal, Receita Federal e Ministérios Públicos estaduais, foram deflagradas três operações simultâneas nos setores financeiro e de combustíveis, envolvendo 10 estados", iniciou Lula.

O presidente Lula (PT)
O presidente Lula (PT)
Foto: Ricardo Stuckert / PR

"O trabalho integrado — iniciado com a criação, no Ministério da Justiça, do Núcleo de Combate ao Crime Organizado — permitiu acompanhar toda a cadeia e atingir o núcleo financeiro que sustenta essas práticas. Nosso compromisso é proteger cidadãos e consumidores: cortar o fluxo de dinheiro ilícito, recuperar recursos para os cofres públicos e garantir um mercado de combustíveis justo e transparente, com qualidade e concorrência leal", complementou. 

As investigações apontam que o sofisticado esquema engendrado pela organização criminosa, ao mesmo tempo que lavava o dinheiro proveniente do crime, obtinha elevados lucros na cadeia produtiva de combustíveis. O uso de centenas de empresas operacionais na fraude permitia dissimular os recursos de origem criminosa. A sonegação fiscal e a adulteração de produtos aumentavam os lucros.

Lewandowski diz que operação contra o PCC é “uma das maiores da história do Brasil”:

Apenas em São Paulo, o PCC operava duas redes de combustível, sendo uma cujo promotor João Paulo Gabriel, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), descreveu como “muito ampla”, e mais uma em Goiás. “Essas redes atuam de forma cooperada com redes já identificadas de lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital”, informou. 

O PCC também teria o controle de ao menos 40 fundos de investimentos, com patrimônio de cerca de R$ 30 bilhões. Através deles, a facção conseguiu comprar um terminal portuário, quatro usinas produtoras de álcool, 1.600 caminhões para transporte de combustíveis e mais de 100 imóveis, dentre os quais seis fazendas no interior do estado de São Paulo, avaliadas em R$ 31 milhões, e uma residência em Trancoso/BA, adquirida por R$ 13 milhões.

Fonte: Redação Terra
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