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Política

Lula defende regulação de redes e diz que mundo enfrenta cenário em que rivalidades se agravam

Brasileiro falou ao presidente do Equador, Daniel Noboa sobre a 'urgência com que o governo e a sociedade brasileira vêm procurando enfrentar a criminalidade na esfera digital'

18 ago 2025 - 14h18
(atualizado às 14h47)
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Resumo
Após celebração de ato com o presidente do Equador, Daniel Noboa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a regulamentação das redes sociais como um dos principais desafios enfrentados pelos Estados atualmente.
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante almoço oferecido ao Presidente da República do Equador, Daniel Noboa. Palácio Itamaraty – Brasília (DF)
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante almoço oferecido ao Presidente da República do Equador, Daniel Noboa. Palácio Itamaraty – Brasília (DF)
Foto: Foto: Ricardo Stuckert / PR

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, em declaração à imprensa após reunião com o presidente do Equador, Daniel Noboa, que a regulamentação das redes sociais "é o grande desafio contemporâneo de todos os Estados". Segundo o presidente, "nossas sociedades estarão sob constante ameaça sem a regulação das big techs".

Lula disse ter falado a Noboa, durante a reunião que tiveram na manhã desta segunda-feira, 18, no Palácio do Planalto, sobre a "urgência com que o governo e a sociedade brasileira vêm procurando enfrentar a criminalidade na esfera digital".

"Nossas sociedades estarão sob constante ameaça sem a regulação das big techs. Esse é o grande desafio contemporâneo de todos os Estados. As redes digitais não devem ser terra sem lei, em que é possível atentar impunemente contra a democracia, incitar o ódio e a violência. Erradicar a exploração sexual de crianças e adolescentes é uma imposição moral e uma obrigação do poder público", disse.

Lula não mencionou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ou o tarifaço imposto pelos norte-americanos ao Brasil. Afirmou, porém, que o cenário global atual é "desafiador" e que há "rivalidades (que) se agravam".

"Em um cenário global desafiador, em que rivalidades se agravam e instituições multilaterais são ameaçadas é preciso firmeza na defesa da nossa independência. Para o Brasil, autonomia é sinônimo de diversificação de parcerias", declarou.

O presidente brasileiro agradeceu pela "oportunidade para reaproximar dois países amigos" e disse ter ficado "muito feliz" com o apoio do Equador à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, criada pelo governo brasileiro em 2024.

Daniel Noboa agradeceu ao presidente Lula pela reunião e defendeu colocar a "discussão ideológica" de lado. Noboa foi eleito presidente do Equador pela aliança de direita Ação Democrática Nacional.

"Como nações, nos últimos anos, nos acostumamos a dar as costas aos nossos vizinhos, e precisamos acabar com isso. É preciso ver a América Latina como uma região única, e temos uma oportunidade de ouro para torná-la uma potência na área de justiça, dignidade e oferecer aos nossos filhos uma vida melhor. É isso que nos une. A discussão ideológica é página virada. Precisamos buscar soluções para as pessoas, procurar entender as prioridades da sociedade", declarou.

Estadão
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