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Política

Fux indica absolvição de Bolsonaro e diz que não há golpe de Estado sem deposição de governo eleito

Ministro é o terceiro a votar na ação penal da trama golpista; placar está 2 a 0 pela condenação dos réus

10 set 2025 - 15h53
(atualizado às 16h59)
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Terceiro a votar na ação penal da trama golpista, o ministro Luiz Fux disse que não há golpe de Estado sem deposição de governo eleito e indicou que votará pela absolvição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros aliados. 

"O crime foi apenas tentado. Ainda quando a vontade de violar a lei penal se anuncie por palavras ou escritos, não pode haver crime, senão se vai além da expressão inócua de um pensamento", disse Fux.

De acordo com Fux, a lei só incrimina as manifestações orais ou escritas de ideias quando já de si mesmas criam uma situação de lesividade ou periclitação ao bem jurídico. O magistrado diverge do relator, Alexandre de Moraes, que votou pela condenação de todos os réus em 5 crimes e foi seguido por Flávio Dino.

Fux diz que tinha dúvidas durante julgamento de réus do 8/1
Fux diz que tinha dúvidas durante julgamento de réus do 8/1
Foto: Gustavo Moreno/STF

Fux iniciou o seu voto às 9h. O placar está 2 a 0 pela condenação de Bolsonaro e outros sete réus. Votaram pela procedência integral da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) os ministros Alexandre de Moraes, relator, e Flávio Dino. 

A condenação ou a absolvição dos réus será decidida pelo voto da maioria dos ministros, que são cinco. Depois de Fux, votam Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. 

Bolsonaro e os outros réus são acusados por organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União. 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a condenação do ex-presidente por todos os crimes listados que, somados, podem ultrapassar 40 anos de prisão. A dosimetria da pena será definida pelos ministros, em caso de condenação.

julgamento bolsonaro

Fonte: Redação Terra
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