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Política

Defesa do Brasil ou promoção pessoal? O que dizem os brasileiros sobre atuação de Lula no tarifaço

Levantamento Genial/Quaest mostra melhora na percepção do petista em relação ao embate com Donald Trump

20 ago 2025 - 12h58
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Os brasileiros estão divididos sobre as ações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diante do tarifaço. Segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 20, 49% acreditam que ele age em defesa do Brasil diante da tarifa imposta pelos Estados Unidos a produtos nacionais.

Já 41% acreditam que Lula está se aproveitando da disputa comercial com Donald Trump para se promover. Outros 10% não souberam ou não responderam.

Plano de contingência anunciado por Lula após tarifaço inclui linha de crédito de R$ 30 bilhões para empresas afetadas, aumento de compras governamentais e adiamento de impostos
Plano de contingência anunciado por Lula após tarifaço inclui linha de crédito de R$ 30 bilhões para empresas afetadas, aumento de compras governamentais e adiamento de impostos
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

Entre os entrevistados que se dizem "lulistas", são 90% os que afirmam que o presidente age em defesa do País. Já entre "bolsonaristas", 79% dizem que ele usa a situação para autopromoção. Os que "não tem posicionamento" se dividem em 45% para a primeira opção e 40% para a segunda.

Quando a pergunta é quem está fazendo o que é mais certo em meio ao embate, 48% da população consideram que Lula e o PT acertam no enfrentamento da crise. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados são citados por 28%. Outros 15% disseram que nenhum dos dois grupos age corretamente, e 9% não souberam ou não responderam.

Em relação ao levantamento anterior, do mês de julho, a percepção favorável quanto às ações de Lula subiu quatro pontos (de 44% para 48%). Já a avaliação positiva dos bolsonaristas oscilou de 29% para 28%.

Entre as lideranças políticas apresentadas pelos entrevistadores, Lula aparece como o que melhor enfrenta a situação, com 44% de aprovação - quase o dobro dos 24% atribuídos a Bolsonaro e ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Nos EUA, Eduardo defende novas sanções contra o Brasil em razão do julgamento de seu pai pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Questionados sobre o presidente americano, Donald Trump, 71% dos entrevistados opinaram que ele erra ao impor tarifas ao Brasil sob a justificativa de perseguição a Bolsonaro. Apenas 21% concordam com a medida.

Para a maioria (51%), a decisão de Trump tem motivações políticas pessoais; e 23% veem como defesa dos interesses comerciais norte-americanos.

A maior parte dos entrevistados (67%) defende que o Brasil negocie com os EUA, enquanto 26% defendem retaliação com taxação de produtos americanos. Quando perguntados se Lula terá sucesso em um acordo, 48% estão otimistas e 45% descrentes.

A pesquisa mostra que a população tem conhecimento dos impactos econômicos do tarifaço: 77% reconhecem que a medida vai prejudicar suas vidas, contra 20% que negam. Já 64% opinam que as tarifas mais altas podem fazer subir os preços de alimentos.

O levantamento entrevistou presencialmente 12.150 pessoas com 16 anos ou mais, sendo 2.004 para o cenário nacional e o restante para as análises estaduais, entre os dias 13 a 17 de agosto. O nível de confiança é de 95%.

Estadão
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