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Política

Com saída de Eduardo Riedel do PSDB, partido fica pela 1ª vez sem um governador

Partido, que emergiu das urnas em 2022 com três governadores eleitos, perdeu seu último grande representante estadual

20 ago 2025 - 14h10
(atualizado às 14h31)
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Resumo
O PSDB, pela primeira vez desde sua fundação em 1988, ficou sem governadores estaduais após a saída de Eduardo Riedel, do Mato Grosso do Sul, e enfrenta discussões sobre fusão com o Podemos.
Riedel deixou o PSDB e se filiou ao PP na terça-feira, 19
Riedel deixou o PSDB e se filiou ao PP na terça-feira, 19
Foto: Divulgação

O PSDB, que emergiu das urnas em 2022 com três governadores eleitos, perdeu esta semana seu último reduto estadual. Com a saída do partido do governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, pela primeira  vez desde sua fundação, em 1988, o partido não governará nenhum dos 26 Estados nem o Distrito Federal. 

Riedel, último da sigla à frente de uma unidade da Federação, deixou a legenda e se filiou ao PP na terça-feira, 19. Antes dele, os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e de Pernambuco, Raquel Lyra, já tinham deixado o ninho tucano. Ambos se filiaram ao PSD, de Gilberto Kassab. 

No auge, o PSDB chegou a figurar como o partido como mais governadores do país. Na eleição de 2010, os tucanos conseguiram eleger 8 governadores. Nas eleições de 2014 e 2018, o partido viu o número reduzir para 5, e na de 2022, para 3. 

Além dos governos estaduais, o PSDB também vem perdendo, ano após ano, o protagonismo no Congresso Nacional, com a diminuição da bancada na Câmara e no Senado. Na Câmara, o partido atualmente tem 14 deputados. No Senado, a legenda tem três representantes. 

No plano federal, os tucanos governaram o Brasil por 2 mandatos, com Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Desde sua fundação, o partido participou de todas as eleições, exceto a de 2022, quando o partido optou por aliança com a hoje ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB).

Conduzido nacionalmente por Marconi Perillo e Aécio Neves, o PSDB já aprovou internamente  a fusão com outra legenda. Neste momento, o partido está em uma federação com o Cidadania, mas já tem acordo para fusão com o Podemos. 

Embora tenha sido aprovado em junho a fusão pelo partido, alguns detalhes do formato da união ainda não estão completamente fechados, segundo dirigentes. Há divergências, por exemplo, em relação à governança e ao número de urna (45 do PSDB ou 20 do Podemos).

Também é preciso definir um eventual novo nome para a legenda. Caso a união seja concluída e todos os parlamentares permaneçam, a nova legenda resultante da união entre PSDB e Podemos contará com uma bancada de sete senadores e 29 deputados federais.

Fonte: Redação Terra
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