PUBLICIDADE

Política

Boulos e Marta se encontram para acertar chapa na disputa pela prefeitura de São Paulo

Pré-candidato do PSOL também vai se encontrar com Eduardo Suplicy e viaja a Paris neste domingo

13 jan 2024 - 15h20
(atualizado às 16h16)
Compartilhar
Exibir comentários
Guilherme Boulos (PSOL) chega à casa de Marta Suplicy (sem partido), em São Paulo, nesta sábado, 13 de janeiro de 2024, se encontram para confirmação da futura chapa que disputará a Prefeitura de São Paulo.
Guilherme Boulos (PSOL) chega à casa de Marta Suplicy (sem partido), em São Paulo, nesta sábado, 13 de janeiro de 2024, se encontram para confirmação da futura chapa que disputará a Prefeitura de São Paulo.
Foto: Renato S. Cerqueira /

A ex-secretária de Relações Internacionais do município de São Paulo Marta Suplicy e o pré-candidato à prefeitura Guilherme Boulos (PSOL) estão reunidos neste sábado, 13, para discutir a aliança nas eleições deste ano à prefeitura de São Paulo. Boulos chegou na casa de Marta em seu Celta. A união dos dois numa chapa foi apadrinhada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Boulos embarca em tour pela França e China após almoço com Marta para definir chapa em SP
  • Quem são os pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo e o que muda com a volta de Marta ao PT
  • Marta Suplicy entrega carta de demissão a Ricardo Nunes após acordo com Lula para ser vice de Boulos

Marta pode ajudar Boulos com votos na periferia, onde é lembrada por programas de sua gestão como os Centros Educacionais Unificados (CEU) e a implantação dos corredores de ônibus e do Bilhete Único. Em eleições passadas, a ex-prefeita teve bom desempenho em zonas eleitorais que são redutos do atual mandatário, Ricardo Nunes (MDB), nas quais o PT e Boulos não avançaram tanto.

Por outro lado, a ex-prefeita é criticada pela criação de taxas durante sua administração, que lhe rendeu o apelido de "Martaxa" e contribuiu para ela não ser reeleita em 2004.

Marta também sofre resistência de uma ala minoritária do PT, que ainda se ressente da forma como ela deixou o partido em 2015. À época, ela criticou a sigla por protagonizar "um dos maiores escândalos de corrupção que a nação brasileira já experimentou". No ano seguinte, votou favoravelmente ao impeachment de Dilma Rousseff (PT), de quem foi ministra.

Petistas, porém, minimizam a resistência e afirmam que a volta dela ao PT está garantida. Eles lembram que a articulação para Marta ser vice de Boulos contou com o aval e a participação de Lula.

Uma reunião do diretório municipal do PT na próxima terça-feira (16) definirá os detalhes da filiação dela.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Publicidade