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Política

Bolsonaro entrega medalha '3is' a Kassab e consolida aproximação com presidente do PSD

Eles se encontraram em Presidente Prudente (SP), onde conversaram e comeram churrasco durante uma feira agropecuária

18 jun 2025 - 07h33
(atualizado às 09h51)
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Jair Bolsonaro (PL) compareceu Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte), em Presidente Prudente (SP)
Jair Bolsonaro (PL) compareceu Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte), em Presidente Prudente (SP)
Foto: Reprodução/Instagram/@tarcisiogdf

A relação entre Jair Bolsonaro (PL) e o presidente do PSD, Gilberto Kassab, mudou da água para o vinho nos últimos meses. Após uma conversa no início do ano que marcou uma tentativa de aproximação, o ex-presidente entregou nesta terça-feira, 17, a medalha "3is" a Kassab. O objeto é reservado apenas aos aliados mais próximos - a sigla significa "imbrochável, imorrível e incomível".

Os dois se encontraram em Presidente Prudente (SP), onde participaram ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), da Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte).

O vice-governador de São Paulo, Felício Ramuth (PSD), também recebeu a medalha. Diferente de Kassab, ele publicou a homenagem nas redes sociais. Procurado pela Coluna do Estadão, o presidente do PSD não respondeu.

O clima entre Bolsonaro e Kassab era "ótimo" nos bastidores do evento, segundo uma fonte que estava no local relatou à Coluna. Eles conversaram e comeram churrasco juntos. Quem assistiu à conversa aposta que o PSD entregará votos favoráveis ao projeto de lei da anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro, que também deve beneficiar o ex-presidente.

Por outro lado, Kassab trabalha para diminuir resistências a seu nome no bolsonarismo. Ele almeja ser vice na chapa à reeleição de Tarcísio em 2026 ou candidato ao Palácio dos Bandeirantes caso o governador saia para disputar a Presidência.

Em público, Bolsonaro citou o PSD em seu discurso ao afirmar que tem "muita gente boa no Brasil". A declaração contrasta com o veto do ex-presidente à alianças com candidatos do partido de Kassab na eleição do ano passado. À época, Bolsonaro responsabilizava o dirigente pelos votos favoráveis do PSD ao seu indiciamento na CPMI do 8 de Janeiro.

Estadão
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