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Política

Associações criticam proibição de acesso da imprensa ao plenário da Câmara; Motta diz que vai apurar

Jornalistas ficaram impedidos de entrar no plenário da Câmara, enquanto o deputado Glauber Braga protestava contra sua cassação e ocupava a Mesa Diretora

9 dez 2025 - 21h10
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BRASÍLIA - Associações de jornalismo brasileiras repudiaram o cerceamento ao trabalho da imprensa na Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 9. Após o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) ocupar a cadeira do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), jornalistas foram impedidos de acessar o plenário e a TV Câmara suspendeu a exibição da sessão.

Deputado Glauber Braga foi retirado da Mesa Diretora da Câmara pela Polícia Legislativa
Deputado Glauber Braga foi retirado da Mesa Diretora da Câmara pela Polícia Legislativa
Foto: Reprodução Globo News / Estadão

"O impedimento do trabalho de jornalistas e o corte de sinal da TV Câmara são incompatíveis com o exercício da liberdade de imprensa", afirmaram a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ).

"A ANJ, Abert e Aner esperam a apuração de responsabilidades para que tais práticas de intimidação não se repitam e que sejam preservados os princípios da Constituição Brasileira, que veda explicitamente a censura."

Em pronunciamento após o início da sessão, Motta afirmou que determinou a apuração de "todo e qualquer excesso cometido contra a cobertura da imprensa". O presidente da Câmara ainda justificou a medida a partir do Regimento Interno, que diz que o ingresso, a circulação e a permanência nos edifícios e locais sob responsabilidade da Casa estarão sujeitos à interrupção ou suspensão por questões de segurança.

Glauber protestou contra o processo de cassação do qual é alvo na Casa. Após 45 minutos, o deputado foi retirado à força da cadeira pela Polícia Legislativa. A imprensa não pôde acompanhar os desdobramentos do episódio de dentro do plenário. Os vídeos foram divulgados por deputados.

Estadão
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