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Polícia

SP: polícia vai ouvir pivô da briga que resultou na morte de estudante

24 set 2013 - 12h16
(atualizado às 13h37)
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Grupo protestou na Unicamp na manhã desta terça-feira por "omissão" da universidade na morte de Denis Casagrande
Grupo protestou na Unicamp na manhã desta terça-feira por "omissão" da universidade na morte de Denis Casagrande
Foto: Rose Mary de Souza / Especial para Terra

A polícia deve ouvir nesta terça-feira a pivô da briga em uma festa dentro do campus da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) que resultou na morte por esfaqueamento de Denis Casagrande, 21 anos, no sábado em Campinas, interior de São Paulo. Maria Teresa Peregrino é namorada de Anderson Mamede, 20 anos, um dos suspeitos do assassinato. 

Segundo testemunhas, Casagrande teria "mexido" com Maria Teresa quando a moça se ausentou do grupo, o que teria motivado a confusão. Mamede foi ferido nas pernas durante a briga, mas passa bem. Em conversa informal, o namorado teria negado ser o autor da facada e disse que agiu em legítima defesa. Já Maria Teresa, também informalmente, teria confessado que golpeou Casagrande com uma faca para se defender.

O delegado Pegolo, porém, não descarta outros suspeitos e não comentou a respeito da suposta confissão de Maria Teresa. A polícia encontrou uma faca de cozinha enterrada no chão de um ponto de ônibus perto do local do crime e suspeita que possa ter sido a usada na morte de Casagrande.  

<p>Estudante Denis Casagrande foi morto durante briga na Unicamp</p>
Estudante Denis Casagrande foi morto durante briga na Unicamp
Foto: Facebook / Reprodução

Ontem, a mãe de um adolescente de 17 anos que estava no local da briga foi à delegacia para denunciar ao delegado que amigos de Mamede estariam forçando o seu filho a assumir a autoria da facada por ter menos de 18 anos. 

Na manhã desta terça-feira, cerca de 50 estudantes da Unicamp se reuniram em frente a reitoria para protestar pelo que eles consideram omissão da universidade. Os estudantes não quiseram dar entrevistas e permaneceram calados. Eles estenderam faixas exigindo uma posição do reitor. Em uma carta aberta, o grupo diz que o crime não foi resultado de uma briga. "O nosso amigo foi covardemente assassinado", alegam no documento. 

O manifesto começou às 9h, enquanto ocorria na reitoria uma reunião do Conselho da Universidade. Em nota, a Unicamp lamentou a morte do aluno do 2º ano de engenharia e controle de automação Denis Casagrande.

Fonte: Especial para Terra
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