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Polícia

Pezão: "Não podemos mais ver policiais sendo assassinados"

Governador do Rio de Janeiro comentou sobre o fim de semana sangrento no Rio de Janeiro, em que quatro policiais militares e civis foram mortos a tiros por criminosos em situações distintas

23 fev 2015 - 13h59
(atualizado às 14h03)
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<p>O governador Luiz Fernando Pezão disse que é preciso ter penas duras que desestimulem uma pessoa a atirar contra um policial</p>
O governador Luiz Fernando Pezão disse que é preciso ter penas duras que desestimulem uma pessoa a atirar contra um policial
Foto: Ale Silva / Futura Press

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), lamentou profundamente nesta segunda-feira (23) a morte de três policiais militares, além de um policial civil, no último final da semana, na zona metropolitana do Rio e afirmou que “não podemos mais ver policiais sendo assassinados”.

Ao sair do encontro com membros do Comitê Olímpico Internacional (COI), na sexta visita da comitiva a cidade sede dos Jogos de 2016, num hotel em Copacabana, Pezão voltou a criticar o sistema judiciário brasileiro que, em sua opinião, não pune com o rigor devido os criminosos - a exemplo do que repete costumeiramente o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame.

“Nós temos que ter penas duras que desestimulem uma pessoa a atirar no policial. Eu vou me empenhar cada vez mais dentro do congresso”, explicou o governador, antes de completar. “Tivemos um avanço porque a Polícia Federal Rodoviária contratou mais policiais. Temos um policiamento maior na fronteiras. Nunca se prendeu tanto. Estamos reduzindo alguns índices. Mas não podemos ver policiais sendo assassinados e não poder punir esses marginais”.

Neste último domingo (22), de folga, o policial Alan Barros da Silva, do Batalhão de Policiamento em Grandes Eventos (BPGE) foi morto numa tentativa de assalto na praia dos Amores – Recreio dos Bandeirantes. Alvejado por tiros, ele chegou a ser resgatado para o hospital Lourenço Jorge, mas não resistiu aos ferimentos.

O mesmo ocorreu na madrugada de domingo com o policial civil Thiago Thome de Deus, assassinado no bairro do Cubango, em Niterói, quando voltava do desfile das escolas de samba campeãs do Carnaval carioca – ele chegou a ser levado para o Hospital Estadual Azevedo Lima, no Fonseca, mas veio a falecer.

No sábado, três policiais militares, todos fora do serviço, foram surpreendidos por bandidos ao deixarem uma padaria em Nova Iguaçu. Dois deles foram baleados e, neste episódio, o soldado Pedro Gabriel Ferreira não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital Geral de Nova Iguaçu.

Por fim, no município de Mesquita, também na Baixada Fluminense, o policia civil Cid Jackson da Silva foi morto a tiros numa tentativa de assalto em que teria sido reconhecido como policial. “Eu conversei com o (secretário de Segurança Pública, José Mariano) Beltrame e com o (comandante da PM, tenente-coronel) Pinheiro Neto. Vamos contratar mais policiais. Só tenho a lamentar. Eu sou contra a violência contra qualquer cidadão”, disse ainda Pezão. 

Fonte: Terra
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