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Polícia

Operação da PF e do MP prende quatro policiais suspeitos de cobrar propina de funkeiros

Investigações apontaram que agentes extorquiam dinheiro de MCs para não investigar exploração ilegal de jogos de azar

25 abr 2025 - 08h13
(atualizado às 11h58)
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Resumo
A Polícia Federal e o Ministério Público prenderam quatro policiais civis suspeitos de extorquir funkeiros em uma operação que investiga vínculos com crimes como jogos de azar e corrupção passiva desde 2021.
A Força Tarefa de Combate ao Crime Organizado (FICCO/SP) realiza na manhã desta sexta-feira, 25/04/2025, a “Operação Latus Actio 3”
A Força Tarefa de Combate ao Crime Organizado (FICCO/SP) realiza na manhã desta sexta-feira, 25/04/2025, a “Operação Latus Actio 3”
Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal e o Ministério Público realizaram uma operação com apoio da Corregedoria da Polícia Civil nesta sexta-feira, 25, e prenderam quatro policiais civis de Santo André, na Grande São Paulo, suspeitos de cobrarem propina de funkeiros que promoveriam rifas ilegais nas redes sociais. Com o pagamento, os policiais deixariam de investigar os supostos crimes.

A Operação Latus Actio 3 foi um desdobramento de outras operações, iniciadas após um inquérito em 2021, aberto pela PF para apurar a relação dos donos de produtoras de funk com integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Na fase 3 da operação, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em Santo André, Mauá e São Paulo. Os presos foram levados para a Corregedoria da Polícia Civil e os objetos apreendidos foram encaminhados para a PF.

A primeira fase da operação teve início em março de 2024. Na ocasião, os investigadores encontraram e recolheram dois celulares dos investigados. Nesses telefones, foram obtidas mensagens que mostram que os policiais civis estavam extorquindo dinheiro dos MCs, donos de produtoras e empresários dos artistas para não investigarem a exploração ilegal de jogos de azar.

Material apreendido na segunda fase da Operação Latus Actio, em dezembro de 2024
Material apreendido na segunda fase da Operação Latus Actio, em dezembro de 2024
Foto: Divulgação/PF

Com essas informações, a PF realizou a segunda fase da operação, em dezembro do ano passado. Um investigador do 6º DP de Santo André foi preso.

Outro foi afastado das funções e um delegado foi alvo de buscas. Os três foram denunciados à Justiça e respondem pelo crime de corrupção passiva.

No total, 16 pessoas foram indiciadas no relatório final das fases 1 e 2 da operação, pelos crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa, crimes contra a ordem tributária, explorar loteria clandestina e agiotagem.

Fonte: Redação Terra
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