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Polícia

Irmãos Brazão, suspeitos de mandar matar Marielle, são transferidos de Brasília

De acordo com o Ministério da Justiça, os presídios para onde eles serão transferidos não vão ser divulgados por questões de segurança

27 mar 2024 - 09h39
(atualizado às 09h45)
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Os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, suspeitos de envolvimento nas mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2018, foram transferidos de Brasília (DF) na manhã desta quarta-feira (27).

Irmãos Brazão, suspeitos de envolvimento na morte de Marielle são transferidos de Brasília
Irmãos Brazão, suspeitos de envolvimento na morte de Marielle são transferidos de Brasília
Foto: Reprodução/TV Globo / Perfil Brasil

O delegado Rivaldo Barbosa, suspeito de atrapalhar as investigações, permanece preso na Penitenciária Federal de Brasília, considerada de segurança máxima.

De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, os presídios para onde eles serão transferidos não vão ser divulgados por motivos de segurança.

Os três alvos foram trazidos do Rio de Janeiro para Brasília neste domingo (25). Eles passaram por exames no Instituto Médico Legal (IML) antes de serem transferidos para a Penitenciária Federal da capital.

Os irmãos Domingos e Chiquinho e o delegado Rivaldo Barbosa foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Nesta segunda-feira (25), a Primeira Turma do STF confirmou, em placar unânime de 5 votos a 0, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que levou à prisão de três suspeitos de arquitetar e ordenar o assassinato da vereadora Marielle Franco.

Brazão suspeitos de mandar matar Marielle

Foram presos Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro; Chiquinho Brazão, deputado federal (União-RJ) e vereador à época do crime; e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio que comandou, por um período, as investigações sobre o crime.

Domingos foi citado no processo desde o primeiro ano das investigações, em 2018, e chegou a depor no caso três meses após o atentado. Os Brazão sempre negaram envolvimento no crime. Ubiratan Guedes, o advogado do conselheiro, declarou "ter certeza absoluta" de que seu cliente é inocente.

Perfil Brasil
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